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Adverte ginecologista

Falta de uso de preservativo aumenta a epidemia de sífilis

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 abr 2019 às 17:41

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O Brasil enfrenta uma epidemia de sífilis, DST (Doença Sexualmente Transmissível) causada pela bactéria Treponema pallidum. O Ministério de Saúde admite a epidemia. A sífilis se manifesta inicialmente como uma ferida indolor, mais frequentemente localizada na genitália, no reto ou na boca. Em uma segunda fase, é caracterizada por lesões avermelhadas na pele, inclusive na palma de mãos e planta de pés. A partir daí, ocorre um período sem novos sintomas até a fase final (latência), que pode variar de meses a anos, levando a sérios danos para a saúde em geral e até à morte.


A médica ginecologista Juliana Pierobon, da Altacasa Clínica Médica, adverte que a população sexualmente ativa deve estar atenta e adotar medidas de prevenção, como a realização de exames médicos regulares e, principalmente, o uso de preservativo durante as relações sexuais. "A sífilis é um mal silencioso. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo por décadas, para só depois manifestar-se novamente. A doença é grave e não pode ser negligenciada", ressalta.

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Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis – 2018, publicado em novembro passado pelo Ministério da Saúde, apontam aumento no número de casos dessa enfermidade em todo o país e em todos os cenários da infecção. Em comparação a 2016, houve crescimento de 28,5% na taxa de detecção de sífilis em gestantes, 16,4% na incidência de sífilis congênita e 31,8% na incidência de sífilis adquirida.

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A sífilis é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível. Embora seja transmitida pelo contato sexual, na maioria dos casos, ela pode aparecer também em decorrência de transfusão de sangue, por contato direto com sangue contaminado ou na forma transplacentária, transmitida da mãe para o feto, em qualquer período da gestação.

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"É muito importante alertar que um terço das pessoas que tem um parceiro infectado adquire a doença. Os sintomas são mais evidentes nos estágios iniciais, quando o risco de transmissão também é maior. Depois, a bactéria fica latente no organismo. Se a doença não for investigada e tratada, pode voltar com agressividade, levando o indivíduo, muitas vezes, a complicações graves, como doenças cardíacas, transtornos mentais, cegueira, paralisia e até mesmo à morte", adverte a ginecologista.


Por isso, a realização do teste de sífilis é fundamental, não só entre as gestantes, mas também entre os jovens, que em geral têm uma vida sexual mais ativa. É nesta faixa etária, inclusive, que foi registrado maior aumento de casos da doença nos últimos anos.

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"Os jovens, que cada vez mais praticam sexo sem prevenção por não saberem muitas vezes do perigo das DSTs, precisam ser alertados. Acredito que o tema deveria ser discutido, inclusive, nas escolas e universidades. No caso das gestantes, é importante iniciar o pré-natal o mais cedo possível, com a inclusão do teste de sífilis (VDRL) no primeiro e no terceiro trimestre da gravidez, além de repeti-lo na hora da internação para o parto", afirma Juliana.


Teste é rápido e seguro


A sífilis tem cura. O tratamento é simples e feito com antibióticos. Todos que tiveram relação sexual sem proteção devem fazer o teste, que está disponível na rede pública de saúde.

"O teste que detecta a sífilis – e também o HIV – é rápido, seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. Depois de 20 minutos, em média, sai o resultado. O diagnóstico precoce é muito importante. Quanto mais rápida é a descoberta da sífilis, mais cedo é possível começar o tratamento, prevenindo doenças oportunistas. Além disso, a rápida conscientização sobre a doença possibilita que a pessoa não transmita a bactéria para seus parceiros. Na suspeita de algo diferente no seu corpo procure o médico, busque informações e utilize sempre o preservativo na hora do sexo", conclui a especialista.


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