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Estudo aponta

Genes desempenham papel importante na decisão da maternidade

Redação Bonde
08 jun 2015 às 13:52

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- Reprodução
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Os pesquisadores analisaram os genomas de mulheres no Reino Unido e na Holanda para medir até que ponto os genes de uma mulher desempenham um papel para quando ela vai ter seu primeiro bebê e quantos filhos ela terá.

A pesquisa foi realizada por uma equipe do Projeto Sociogenome, liderado pela Universidade de Oxford e financiado pelo Conselho Europeu de Investigação.

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Eles descobriram que algumas mulheres são geneticamente predispostas a ter filhos mais cedo do que outras, e concluirão que elas passaram sua carga genética reprodutiva para a próxima geração. A conclusão também diz que as mulheres modernas que nasceram no século 20, podem adiar a maternidade em relação as gerações anteriores. O estudo, publicado na última edição da revista, PLOS ONE, diz que as mulheres nas sociedades modernas são "over-riding" (prioritárias), na seleção natural por causa do efeito mais forte de escolhas de estilo de vida e fatores sociais.

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Os pesquisadores exploraram os mais recentes avanços na genética molecular e quantitativos, tendo conjuntos de dados existentes de 4.300 mulheres independentes na Holanda a partir do estudo de coorte Lifelines. Eles combinaram estes resultados com dados relativos a 2400 mulheres da TwinsUK instituto responsável por investigar a incidência de osteoporose e outras doenças reumatológicas em um grupo de centenas de gêmeos, maior registro de adultos gêmeos do país (a partir do qual eles selecionaram aleatoriamente apenas um gêmeo para análise).


Os pesquisadores descobriram que os genes responsáveis ​​por cerca de 15% das diferenças entre mulheres modernas quando têm seu primeiro bebê , e 10% de diferenças no número de crianças que têm. Eles também descobriram uma sobreposição entre estes efeitos genéticos que explica o estudo em parte por que as mulheres que têm filhos cedo também têm um número maior de crianças.


Reprodução
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A líder do projeto professora Melinda Mills, do Departamento de Sociologia da Universidade de Oxford e de Nuffield College, diz: "Em termos evolutivos e genéticos, isso sugere que as gerações mais jovens de hoje tem maior propensão a ter filhos em uma idade mais avançada do que as mulheres no passado. No entanto, o que realmente observamos o que está acontecendo é ao contrário. Isso significa que os fatores sociais e ambientais que as mulheres nas sociedades modernas estão vivendo podem estar atrasando o começo familiar, mesmo sabendo que existe o risco de se tornarem inférteis se deixarem para muito tarde. Esta pesquisa nos diz que há diferenças genéticas entre as mulheres que tomam decisões sobre quando ter seu primeiro bebê."

(Com informações Universidade de Oxford)


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