O Governo do Estado fez 72.458 atendimentos básicos ou emergenciais nos serviços de saúde pública no Litoral nos 67 dias de Operação Verão. A média foi de 1081 atendimentos diários. O número é 26% maior que na temporada anterior, quando foram feitos 69 mil atendimentos em 81 dias de Operação Verão – média de 851 por dia.
O balanço foi divulgado nesta terça-feira (24) pela Secretaria de Estado da Saúde. A Operação Verão começou em 20 de dezembro do ano passado e terminou em 22 de fevereiro. Para esta temporada, o atendimento nos hospitais e demais unidades de saúde do Litoral foi reforçado com mais de cinco mil plantões extras de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Para o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, o reforço garantiu a tranquilidade dos pacientes. "Temos o compromisso de oferecer serviços de qualidade à população e, sem apoio do Estado, os municípios não teriam condições de reforçar os quadros de funcionários para atender o aumento no número de turistas", destacou.
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As cidades de Matinhos e Guaratuba foram responsáveis por 44% dos atendimentos, a maioria consultas médicas. O Hospital Regional de Paranaguá fez 7.532 atendimentos, dois mil a mais que na temporada anterior. O número de internamentos no hospital foi de 1.530 pacientes.
TRANSPORTE
O Litoral também ganhou apoio de mais três UTIs móveis extras para o atendimento de urgência e emergência. Com isso, 11 veículos, entre Siate e Samu, garantiram os 2.733 transportes de pacientes na Operação Verão.
O helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) contribuiu também para o resgate rápido de 45 vítimas de afogamento.
BARRACAS DA SAÚDE
Neste ano, assim como na temporada passada, as tendas da saúde foram montadas no calçadão à beira das praias de Matinhos e Guaratuba. Nelas, foram realizados 5.920 testes rápidos com 84 resultados reagentes, sendo 17 para HIV, 54 de Sífilis, quatro para Hepatite B e nove de Hepatite C.
O Governo do Estado, em parceria com os municípios, tem intensificado a oferta dos testes rápidos em eventos em que há grande circulação da população e a estratégia tem se mostrado eficiente para identificar pessoas infectadas e que ainda não desenvolveram a doença.
"Todos que tiveram testes positivos já foram orientados e encaminhados para tratamento. Com o diagnóstico precoce podemos interromper a disseminação das doenças e garantir qualidade de vida à pessoa", afirmou o coordenador da Divisão de DST, AIDS e Hepatites Virais da secretaria estadual da Saúde, Francisco Carlos dos Santos.
Os profissionais de saúde fizeram ainda 3.972 aferições de pressão arterial, 1.485 testes de glicemia e a distribuição de quase 350 mil camisinhas. Os profissionais do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), que mantiveram uma exposição de animais peçonhentos junto dos hospitais de campanha, atenderam cerca de 4,5 mil pessoas por dia durante a temporada.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
As equipes de vigilância sanitária da Secretaria Estadual da Saúde e dos municípios cumpriram 97 vistorias na temporada e apreenderam 929,19 kg de alimentos em situação irregular, como carnes que deveriam estar congeladas e estavam resfriadas.
Supermercados, lanchonetes, restaurantes, panificadoras, bares, fábricas de alimentos, mercados de peixe, feiras livres, distribuidoras de bebidas e alimentos foram inspecionados. Em razão de irregularidades, ao menos 45 foram notificados para se adequar às normas sanitárias e sete foram interditados por cometer infrações graves de higiene e conservação dos alimentos.