Todos os dias surgem novidades sobre avanços da medicina convencional. Tudo isso com objetivo de encontrar tratamentos para as mais variadas doenças e aumentar a longevidade. Assim também acontece com a medicina homeopática, que tem crescido muito nos últimos anos, ampliando a gama de conhecimentos e possibilidades terapêuticas.
A homeopatia é uma especialidade médica que se propõe a tratar o ser humano que existe por trás da doença e baseada em quatro princípios: lei dos semelhantes, experimentação na pessoa sadia, doses infinitesimais e medicamento único.
A medicina homeopática tem como base o princípio de que o "semelhante cura o semelhante". Para a homeopatia, o indivíduo não tem apenas uma doença, mas um desequilíbrio que se manifesta através da doença.
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Luiz Wanderlei Romaniszen, médico homeopata e cirurgião oncológico, explica que a escolha do medicamento é feita de maneira individualizada, através de um processo chamado repertorização. "Assim, o homeopata encontrará o medicamento capaz de restaurar o equilíbrio da energia vital do indivíduo, levando-o a cura", ressalta.
Os medicamentos homeopáticos são administrados em pequenas doses e visam estimular o organismo para deixá-lo equilibrado e preparado para reagir a doenças específicas. "O medicamento homeopático é para o doente e não para a doença", reforça o especialista.
Indicações
Romaniszen afirma que a homeopatia tem se mostrado cada vez mais efetiva para combater problemas decorrentes do estresse, baixa imunidade, distúrbios gastrointestinais, depressão, alergias, problemas respiratórios, enxaquecas, TDAH, doenças reumáticas, entre outros.
E mais do que isso, o método pode ser aplicado em qualquer faixa etária. "Assim, tanto a criança como o adulto terão o ‘seu próprio’ remédio (simillimum), que é o medicamento no qual a totalidade dos sintomas apresentados pelo doente encontra correspondência", encerra.
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