A Secretaria estadual da Saúde empossou os 206 novos servidores do Hospital Regional de Ponta Grossa nesta terça (26) e quarta-feira (27). Os servidores foram nomeados pelo governador Beto Richa no dia 31 de janeiro. São 18 agentes profissionais (médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos), 45 auxiliares administrativos e 143 agentes de execução (técnicos de enfermagem, de radiologia, de segurança do trabalho e de contabilidade).
"Com a posse destes profissionais o Estado continua o processo de estruturação do hospital, que foi inaugurado em 2010 sem condições de atendimento à população. O próximo passo agora é a transformação da unidade em hospital universitário, o que já está em trâmite dentro do governo e segue para aprovação da Assembleia Legislativa", afirmou o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.
Os servidores empossados podem começar a trabalhar imediatamente. A partir de segunda-feira (4) os novos servidores passarão por ambientação para conhecer a rotina do hospital, onde serão definidos os setores de trabalho de cada um dos colaboradores.
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O superintendente de Unidades Hospitalares Próprias, Charles London, acompanhou a posse dos novos servidores e salientou que a partir de agora o Hospital Regional de Ponta Grossa fará parte da Rede Mãe Paranaense e da Rede de Urgência e Emergência, sendo referência para a região.
Raphael Lemes Correia de Mello, 22 anos, tomou posse como agente de apoio (auxiliar administrativo). Ele desistiu do concurso do município de Ponta Grossa para construir uma carreira no serviço público estadual. "Sei da importância deste hospital para o atendimento de saúde da região. Estou muito feliz por estar aqui", disse.
Flávia Cristina Morais, 29 anos, está providenciando o desligamento da empresa privada onde trabalha atualmente para assumir sua função no hospital. "Fiquei muito contente com a posse. A recepção aos novos servidores foi bem esclarecedora e o ambiente de trabalho é agradável", afirmou.
MELHORIAS – Com os novos profissionais, o número de leitos ativos passará de 40 para 88, sendo oito de UTI neonatal e oito de cuidados intermediários neonatais, além de 10 leitos para gestantes de alto risco. Os outros 22 leitos estarão disponíveis para clínica médica e cirúrgica. Também será implantado o ambulatório de gestação de alto risco.