O Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizou um procedimento inédito para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A cirurgia de Ablação Sequencial por Cateter de Fibrilação Atrial com cateter circular (PVAC) até então havia sido realizada somente em pacientes da rede privada, em Curitiba.
"No restante do País, os registros são restritos", aponta o cardiologista Cézar Eumann Mesas, do setor de Eletrofisiologia Clínica do HU. Acompanhado pelo eletrofisiologista Fábio Dorfman, de São Paulo, Mesas foi o responsável pela cirurgia da dona de casa Ester Luciano de Oliveira, de 74 anos.
Na semana passada, um mês após ter se submetido à intervenção, Ester voltou ao hospital para a realização de exames e colocação de holter para monitorar os batimentos cardíacos em um período de 24 horas. Ester, que sofria de arritmia cardíaca há 11 anos, segue em repouso em casa, mas conta que já está se sentindo bem melhor.
Leia mais:
Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS
Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina
Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
"Fazia tempo que não tinha saúde. Eu sentia muita fraqueza, falta de ar, o coração disparava e eu não conseguia nem me alimentar. Agora, o coração não está mais disparando e, aos poucos, estou conseguindo fazer algumas coisas de casa", comenta.
Leia mais na Folha de Londrina.