Duas médicas e duas enfermeiras foram indiciadas nesta sexta-feira (22) pela morte, no último dia 4, da estudante Luana Neves Ribeiro, de 21 anos. A universitária morreu por causa de erros médicos cometidos enquanto esteve internada no Hospital de Base, em São José do Rio Preto, no interior paulista, de acordo com o laudo entre à Polícia Civil do dia 14.
Luana estava no hospital para se submeter aos procedimentos para doar medula óssea a uma criança do Rio de Janeiro com leucemia. A morte levou o hospital a paralisar a coleta de medula para transplante e o Conselho Regional de Medicina (Cremesp) e Polícia Civil a abrir investigação.
As médicas foram indiciadas pelo crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e as enfermeiras, por omissão de socorro, segundo a delegada assistente do 5.º Distrito Policial (DP), de São José do Rio Preto, Luciana de Almeida do Carmo.
Leia mais:
Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos
'Presidente encontra-se bem', diz boletim médico após cirurgia de Lula
O laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), da Faculdade de Medicina de Rio Preto, atesta que a jovem teve a veia subclávia perfurada, o que causou hemorragia e choque hipovolêmico (queda de pressão causada por vazamento de sangue), que a levou à morte. As perfurações teriam ocorrido durante a tentativa de implantar um cateter para coletar medula na veia subclávia esquerda, próxima da jugular.