A polícia de Gales do Sul, na Inglaterra, fez uma descoberta alarmante: crianças a partir de oito anos já estão tirando fotos peladas e mandando mensagens com conteúdos sexuais por meio de aplicativos de celular. As informações são do Mirror.
Autoridades começaram a se preocupar com o aumento no número de crianças de escolas primárias que estão usando seus celulares para mandar fotos peladas por aplicativos como o Snapchat. E organizações especializadas em crianças alertam que essa é só a ponta do iceberg.
De acordo com informações fornecidas pela polícia de Gales do Sul, 65 crianças já foram pegas mandando mensagens e fotos explícitas nos últimos dois anos. Mas as autoridades temem que esse número ao redor da Inglaterra seja ainda maior, chegando aos milhares.
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Pesquisas galesas mostram que garotas são mais propícias a enviarem fotos peladas: nos casos reportados, 40 eram meninas e 25 meninos. A polícia também descobriu que jovens entre oito e 17 anos são os que mais praticam essas atividades, sendo 14 anos a idade mais popular para isso.
Apesar da maioria ter utilizado aplicativos de mensagens para enviar as fotos, outros utilizaram redes sociais como o Facebook, Kik e Camfrog.
Oficiais disseram que os jovens foram advertidos sobre seu comportamento enquanto outros foram encaminhados para o serviço social ou terão que completar um programa de justiça restaurativa.
Como manter os jovens em segurança?
Em resposta a essa "moda" alarmante, a polícia de Gales do Sul criou uma iniciativa com as escolas locais. Segundo um porta-voz, "nós trabalhamos próximos às escolas quando o problema é o ‘sexting’, repassando lições sobre o assunto". "Essas aulas têm sido bem recebidas e explicam a definição de consenso e a possível ficha criminal que o ‘sexting’ pode causar", afirma.
Des Mannion, da instituição NSPCC, alertou que os números de "sexting" na infância podem ser maiores do que se imagina. "Essas estatísticas são apenas a ponta do iceberg, porque a polícia não tomará conhecimento de casa caso", explica. "O ‘sexting’ é cada vez mais uma característica das relações entre adolescentes e as crianças assumem riscos online que às vezes nem imaginam".
(com informações do site Terra)