A Janssen enviou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quarta-feira (24) pedido de autorização para uso emergencial da vacina contra a Covid-19.
Agora, a agência reguladora terá sete dias para analisar os dados e decidir sobre a liberação.
A vacina da Janssen já recebeu o selo de boas práticas na fabricação. A etapa é um dos requisitos para que fabricantes possam solicitar o uso emergencial ou o registro definitivo da vacina.
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O governo federal assinou contrato com a Janssen para adquirir 38 milhões de doses do imunizante no dia 19 de março. A vacina necessita somente de uma dose.
O cronograma do Ministério da Saúde prevê 16,9 milhões de doses até fim de julho, e o restante até novembro.
Desde o início do ano o até então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometia a compra de doses das vacinas da Janssen e da Pfizer, mas reclamado publicamente das negociações.
Pressionado pelo atraso na vacinação e diante de cláusulas impostas pelos laboratórios, Pazuello decidiu pedir ajuda e compartilhar com o Palácio do Planalto a responsabilidade de comprar as vacinas.
O governo federal decidiu fechar contrato após aprovação de um projeto de lei no Congresso que visava destravar a compra dos dois imunizantes. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou o projeto de lei.
O imunizante da Janssen foi aprovado no final de fevereiro pela FDA, agência reguladora de medicamentos e produtos alimentares dos Estados Unidos.
A vacina também foi recomendada pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos) no dia 11 de março. O órgão informou que o imunizante é seguro e eficaz para adultos a partir de 18 anos.