A Justiça não vai divulgar nesta quinta-feira (7) , como era esperado pela defesa, o resultado da análise do pedido de habeas corpus da médica Virgínia Soares de Souza, ex-chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, que foi presa por suspeita de antecipação de mortes de pacientes da instituição. O prazo para a análise se estendeu por mais uma semana.
Segundo informa o advogado da acusada, Elias Mattar Assad, a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) deve ser divulgada somente na próxima quinta-feira, dia 14, por causa de atraso na entrega do processo pela procuradoria do Ministério Público do Paraná (MPPR), que analisa o caso.
"O processo foi entregue somente na terça-feira. Aí ficou um tempo muito curti para a análise e com isso o habeas corpus deve sair ou não na próxima semana", diz o advogado. Na segunda-feira (11), o Ministério Público do Paraná deve se pronunciar sobre o inquérito, que foi entregue ao órgão pela Polícia Civil no dia 4 de março.
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Virgínia foi detida no dia 19 de fevereiro enquanto trabalhava no Hospital Evangélico de Curitiba. Ela permanece presa na Penitenciária Feminina de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.