A fim de melhorar a qualidade de vida das mulheres e prevenir contra o aparecimento do câncer de colo de útero, a vacina contra o Papilomavírus, o HPV, passa a fazer parte do calendário básico de vacinas a partir de março. Em Londrina, a vacina estará disponível, para as meninas de 11 a 13 anos, em todas as 53 Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A estimativa da Secretaria Municipal de Saúde é que em Londrina existam aproximadamente 13 mil adolescentes nesta faixa etária. Para realizar a imunização é preciso que estas meninas estejam acompanhadas por seus pais ou responsáveis. Esta normativa segue o Estatuto da Criança e do Adolescente. Elas devem estar munidas da carteirinha de vacinação e, caso ainda não a tenham, podem apresentar a carteira da UBS que frequentam. Aquelas que não tiverem cadastro em alguma UBS devem levar um documento de identificação (RG).
O esquema de vacina proposto pelo Ministério da Saúde (MS) é diferenciado, pois serão aplicadas, ao todo, três doses. A primeira dose será aplicada durante o chamamento para o público-alvo, que acontece em março e abril. A segunda dose será seis meses depois, ou seja, em setembro e outubro. A terceira e última será aplicada após cinco anos, a contar da aplicação da segunda dose.
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De acordo com a coordenadora de imunização, Sônia Fernandes, a imunização contra o HPV é importante, porque é uma medida preventiva que será sentida em longo prazo. "Essa vacina é importante porque ela é quadrivalente, ou seja, previne contra quatro tipos de HPV. Dois deles (os tipos 16 e 18) são responsáveis pela maioria dos casos de câncer colo-uterino no país. É recomendado tomar a vacina antes de iniciar a vida sexual, para que a menina não tenha tido um possível contato com o vírus", ressaltou.
A fim de se preparar para a nova vacina, dos dias 24 a 28 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde vai realizar um curso sobre HPV, que será destinado aos vacinadores do município. Na capacitação, os profissionais da saúde terão acesso a mais informações sobre o funcionamento da vacina e sobre aspectos da doença. Lembrando que os profissionais das UBS de Londrina já trabalham na coleta preventiva de câncer de colo de útero, no referenciamento das mulheres que têm alguma alteração e no próprio tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).