Uma médica plantonista da unidade de Pronto Atendimento Infantil (PAI) de Londrina acionou a Polícia Militar na noite de quinta-feira (1º) para registrar um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) para relatar a falta de médicos plantonistas. Ao chegar ao local de trabalho para cumprir a sua jornada, não encontrou os outros médicos que estavam escalados para trabalhar com ela.
A confecção da ocorrência foi a maneira que ela encontrou para tentar se resguardar, gerando um documento que comprovasse que a sua condição de trabalho não era a ideal para realizar os atendimentos, já que ela poderia ser responsabilizada por qualquer eventualidade mais grave.
O diretor de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Vander Oussaki, explicou que a médica foi contratada recentemente, há cerca de 15 dias, e não estava acostumada com os procedimentos padrão nesse tipo de situação. Segundo ele, a médica foi cumprir sua jornada no plantão do Pronto Atendimento Infantil, mas teria se precipitado ao tomar a decisão de registrar a ocorrência.
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"Dos dois médicos escalados, um estava de atestado médico e o outro chegou atrasado. Mas em momento algum ela ficou sozinha. A médica do turno da tarde ficou no local até que o outro médico chegasse", afirmou Oussaki.
Leia mais na reportagem de Vitor Ogawa, na edição deste sábado da Folha de Londrina.