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Sem justificativa

Londrina: médico do Samu pode ser afastado por faltar a plantões sem justificativa

Thamiris Geraldini - Redação Bonde
14 mar 2016 às 15:21

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- Reprodução
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Um médico pode ser afastado do cargo por supostos descumprimentos de escalas de plantão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) em Londrina. As investigações apontam que, desde janeiro de 2015, ele teria uma série de faltas injustificadas nos plantões. O processo deve ser instaurado nos próximos dias, abrindo a possibilidade de apresentação de defesa.

De acordo com o corregedor-geral, Alexandre Trannin, o processo tem o prazo de 180 dias para ser concluído, podendo resultar em infrações que podem variar em advertências ou até demissão. "Essa questão dependerá dos elementos de defesa apresentados no decorrer do processo".

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Esta não é a primeira vez que o mesmo médico responde a um processo por faltas injustificadas em plantões. Em 2014, ele teria sofrido uma suspensão de três dias de trabalho por uma única falta sem justificativa. Desta vez, no entanto, o número de faltas é bem maior, totalizando 96 horas. "O registro de uma infração sem dúvidas pesa em desfavor e deverá ser considerado no julgamento do novo processo", afirma Trannin.

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O jovem médico saiu da fase de estágio probatório em agosto do ano passado, o que significa que ele trabalha há três anos e sete meses na Prefeitura de Londrina.

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Processo


A Corregedoria Geral do município aguarda o encaminhamento de um auxiliar pela Autarquia Municipal de Saúde para instauração do processo. O auxiliar acompanha os trâmites junto à corregedoria, obedecendo a legislação.

De acordo com Trannin, o pedido de encaminhamento foi feito à Secretaria de Saúde no dia 1º de março, dando o prazo de cinco dias para que o auxiliar fosse indicado para instauração do processo. No entanto, o encaminhamento ainda não ocorreu. A Corregedoria deve reiterar o pedido em urgência e instaurar o processo nos próximos dias.


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