A Prefeitura de Londrina inicia nesta sexta-feira (19) a segunda fase do programa municipal de castração de animais. Após a primeira etapa, que cadastrou guardiões beneficiários do Programa Bolsa Família, agora o projeto é voltado aos acumuladores de cães e gatos. Equipes de fiscais da Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde, irão realizar visitas para averiguar locais com denúncia de pessoas que acumulam animais.
Segundo a coordenadora de Saúde Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde, Sandra Oka, algumas características definem o perfil de um acumulador. Por isso, durante as visitas, vários itens serão avaliados. "Temos que conferir como é o ambiente onde esses animais ficam, se eles são bem cuidados ou sofrem maus tratos, e como é o perfil dessa pessoa. Normalmente o acumulador, os próprios animais, o ambiente e os vizinhos sofrem com o acúmulo, mas ele não admite o problema", explicou.
Sandra acrescentou ainda que é importante não confundir o acumulador, que sofre transtorno psicológico, com o protetor de animais. "Os protetores e cuidadores também recolhem muitos animais, mas fornecem o que eles precisam, como alimentação, abrigo, tratamento veterinário, e permitem a doação. E isso é o que o diferencia do acumulador, que não percebe as péssimas condições que ele e os animais estão sujeitos, caracterizando até mesmo como maus tratos", informou.
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As pessoas que se enquadrarem nesta segunda fase do programa, após a confirmação em vistoria, podem se dirigir até a Diretoria de Vigilância Sanitária, na Rua Attílio Octávio Bisatto, nº 480. O cadastro deve ser feito às terças-feiras, das 8 às 12 horas, e é preciso ter em mãos documento pessoal de identificação e comprovante de residência. Com o cadastro feito, em seguida é preciso agendar os procedimentos diretamente na Clínica Veterinária Clinicão.
Sobre o programa
Lançado em outubro de 2015, o Programa Municipal de Castração de Animais terá duração de um ano, podendo ser prorrogado por até 60 meses. O valor do contrato anual é de R$ 270 mil, dividido igualmente em três fases. Os recursos utilizados para o pagamento são próprios do Município.
Na próxima etapa, o programa vai abranger as Organizações Não Governamentais (ONGs) de proteção animal regularmente instituídas. A clínica veterinária foi contratada mediante licitação e a Secretaria Municipal de Saúde deverá pagar, por procedimento, entre R$ 195,00 e R$ 425,00, dependendo da espécie, peso e do sexo dos animais. Os procedimentos incluem castração, vermifugação, vacinação e a implantação de microchip.