Desde o final de 2014, Londrina conta com um aparelho de tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET–CT), capaz de realizar exames utilizados para rastrear e acompanhar casos específicos de câncer. Levantamento divulgado pela Agência Estado na manhã desta terça-feira (8) apontava que não havia nenhum equipamento deste tipo no Paraná e outros 17 estados brasileiros, além do Distrito Federal. A informação estava equivocada porque a máquina de Londrina não consta no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Datasus.
De acordo com o assessor técnico da Diretoria de Regulação da Atenção à Saúde de Londrina (DRAS), Felippe Machado, um convênio entre o Instituto do Câncer de Londrina (ICL) e um laboratório da cidade permite que pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que estejam internados no Hospital do Câncer (mantido pelo próprio ICL) ou no Hospital Universitário (HU) possam ser submetidos ao exame.
A aprovação do pedido é submetida à regulação, que avalia o caso segundo os critérios definidos pelo Ministério da Saúde em portaria publicada em 2014. "O PET-CT é utilizado em três circunstâncias: estadiamento clínico do câncer de pulmão de células não pequenas potencialmente ressecáveis; detecção de metástase de câncer colorretal, exclusivamente hepática e potencialmente ressecável; e estadiamento e avaliação da resposta ao tratamento do linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin", explica.
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Desde o início do convênio, em dezembro de 2014, foram realizados, pelo SUS, 52 exames no aparelho de PET-CT de Londrina. Ainda conforme Machado, a intenção do DRAS é inclui-lo na lista do CNES o quanto antes.
Levantamento
Segundo a pesquisa da Agência Estado, além do de Londrina são 19 equipamentos de PET-CT distribuídos entre Bahia, Minas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo - onde estão localizadas oito máquinas. Nenhum estado de Norte e Centro-Oeste tem a tecnologia.