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Em dia com a saúde

Londrinenses podem fazer exames gratuitos neste final de semana

Redação Bonde com N.com
25 abr 2014 às 11:32

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- Divulgação
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Os londrinenses poderão fazer exames e testes gratuitos neste final de semana. No sábado (26), Dia Nacional do Combate à Hipertensão, o Instituto de Doenças do Coração de Londrina (InCor) estará no calçadão, das 9h às 12h, para sensibilizar a comunidade sobre a gravidade desta doença. Já no domingo (27), acontece a 20ª Feira da Saúde no Colégio Estadual Professora Roseli Piotto Roehrig, onde a população poderá realizar diversos atendimentos à saúde.

No sábado, com o apoio de uma equipe de profissionais da saúde, serão feitas avaliações gratuitas do peso, altura, cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), pressão arterial, hábitos alimentares, dentre outras, com orientações personalizadas.

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Considerada perigosa, por estar relacionada entre as chamadas "doenças silenciosas", sem sintomas, a pressão alta é responsável por um terço das doenças cardiovasculares. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2013 apontam que, a cada ano, a hipertensão mata 9,4 milhões de pessoas no mundo, sendo responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos derrames cerebrais (Acidente Vascular Cerebral, o AVC).

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No Brasil, as doenças cardiovasculares matam mais de 300 mil pessoas por ano e cerca de 100 mil mortes são por AVC, uma das consequências da hipertensão. Destacam-se como fatores de risco: genética familiar, tabagismo, colesterol alto, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, sedentarismo e estresse contínuo. Por isso, a data 26 de abril foi instituída com o objetivo de aumentar a conscientização sobre os riscos, a importância do diagnóstico precoce, o tratamento e controle da hipertensão para modificar, gradualmente, essa perversa realidade.

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Segundo o cardiologista Icanor Ribeiro, a hipertensão acelera a aterogênese (formação de placas de gordura na parede das artérias), também aumenta o risco de doenças como infarto e derrame. "Quanto mais elevados os níveis da pressão, maiores os riscos. E a associação com outras doenças elevam ainda mais as chances de consequências que podem tornar a pessoa inválida ou mesmo levar à morte", alerta.


A partir dos 40 anos de idade, observa-se que a pressão alta tem 2 vezes mais chances de matar por infarto e derrame. A hipertensão também pode lesar outros órgãos, sendo a principal causa de insuficiência renal dialítica no país. Afinal, qual o tamanho do problema? Este "mal silencioso" acomete 20% dos adultos e 5% das crianças e adolescentes brasileiros, o que pode representar 30 milhões de pessoas. O que preocupa é que grande parte da população tem hipertensão e não sabe. Sua prevalência aumenta, progressivamente, com a idade e atinge 54% das pessoas acima dos 65 anos e 65% acima dos 70 anos. Até os 55 anos, é mais incidente nos homens e a partir desta idade, cresce o número de mulheres com a doença.
Principais causas

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Em 95% dos casos, a hipertensão está associada à má alimentação, como o excesso de sal e gorduras saturadas, consumo de bebidas alcoólicas e obesidade. Dentre os grupos de risco, somam-se também os fatores genéticos e étnicos (raça negra).


A hipertensão é diagnosticada quando os valores da pressão máxima (ou sistólica) e da mínima (ou diastólica) são iguais e/ou ultrapassam valores de 140/90mmHg, também conhecida como 14/9. Ela pode causar dor de cabeça, tontura, zumbido nos ouvidos, alterações visuais e palpitações passageiras, por exemplo.

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Com ou sem sintomas, quando não percebida a tempo, a hipertensão não tratada e não controlada pode provocar lesões em diversos órgãos:


Coração - hipertrofia e dilatação das cavidades esquerdas do coração; insuficiência cardíaca; angina de peito ou infarto agudo do miocárdio
Cérebro - ataque isquêmico transitório ou acidente vascular encefálico
Rins - lesão renal progressiva provocando insuficiência renal
Doenças arteriais - obstruções arteriais das extremidades ou das carótidas; aneurismas (dilatações localizadas)
Doenças nos olhos - alterações no fundo dos olhos (retinopatia hipertensiva)

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Como tratar?


Estima-se que dentre a população de hipertensos, 52% usam medicamentos para o controle da doença e apenas 20% fazem este controle monitorando a pressão. O objetivo do tratamento é reduzir a mortalidade e a morbidade cardiovascular deste paciente. "O tratamento pode acontecer com ou sem o uso de medicamentos. Quando indicado, o remédio tem como objetivo reduzir os níveis da pressão para valores inferiores a 14 por 9 na maioria dos casos, respeitando as características individuais, a idade e a presença de doenças associadas para oferecer qualidade de vida a esse paciente", orienta o cardiologista.

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Quando o tratamento é não medicamentoso, o médico Icanor Ribeiro recomenda 5 atitudes como essenciais para o controle da hipertensão: redução do peso (especialmente quando o excesso está localizado no abdômen; alimentação balanceada; redução do consumo de sal; prática de atividade física regular; redução do consumo de bebidas alcoólicas.


Redução do peso

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Existe uma relação direta na diminuição do peso com a pressão arterial. Para cada 1 kg a menos, 1 mmHg é reduzido na pressão. O peso ideal deve ser calculado considerando o IMC, o biótipo e a circunferência abdominal, a qual deve ser inferior a 94 cm nos homens e 80 cm nas mulheres.


Alimentação balanceada


A dieta deve ser rica em vegetais, frutas, cereais, fibras, produtos de laticínio pobres em gorduras, peixes, frango sem pele, quantidades reduzidas de gorduras saturadas e colesterol (carnes bovinas como costela, cupim, picanha, embutidos e frituras).


Redução do consumo de sal


Populações que, culturalmente, consomem pouco sal, têm menor prevalência de hipertensão. Outro benefício observado é que a pressão arterial não se eleva com a idade.


Os brasileiros consomem, em média, 4,5g de sódio por dia, o que equivale a 11,4 gramas de sal. O limite recomendado pela OMS, porém, é menos da metade: 2g de sódio ou 5g de sal diariamente. Produtos industrializados são responsáveis por 24% do total da ingestão de sódio. O sal de cozinha representa 71% e os 5% restantes são próprios dos alimentos.


Prática da atividade física regular


Para promover a redução da pressão arterial sistólica e diastólica, o ideal é praticar exercícios aeróbicos de 3 a 5 vezes na semana, totalizando 150 minutos de atividade física. A intensidade e a duração dos exercícios devem ser aumentadas progressivamente, respeitando os limites de cada pessoa.


Redução do consumo de bebidas alcoólicas


Comprovadamente, os níveis de pressão alta são mais comuns entre os consumidores de bebidas alcoólicas. A recomendação é de que este consumo seja limitado em 30g de etanol por dia, o que equivale a 720ml de cerveja, 240ml de vinho e 60ml de bebida destilada. Nas mulheres, as doses devem ser diminuídas pela metade.


Para Icanor, mudar a cultura e os hábitos cotidianos requer disciplina e leva tempo. "O alerta vale não apenas pelo risco de morte desta doença, mas também pelas altas probabilidades de complicações em órgãos vitais, com sequelas incapacitantes que mudam drasticamente a vida de uma pessoa e dos seus familiares", reforça o médico. O evento tem o apoio da Core Inteligência Esportiva. É aberto à comunidade (próximo ao Banco do Brasil, no calçadão), para crianças e adultos. Participe!


Feira da Saúde


Neste domingo (27), das 8h30 às 12h30, será realizada a 20ª Feira de Saúde, em que a população poderá realizar diversos atendimentos à saúde gratuitamente. As atividades serão desenvolvidas no Colégio Estadual Professora Roseli Piotto Roehrig, localizado na rua Basílio Zani, 27, Conjunto José Giordano.


Quem comparecer à iniciativa poderá fazer uma série de exames, como o teste de diabetes, de pressão arterial, exame de acuidade visual, teste de audição, avaliação nutricional, prevenção do câncer de mama, orientação sobre higiene bucal, atendimento médico, prevenção de dengue e endemias, massoterapia, avaliação odontológica e teste de colesterol. Além da área de saúde, a ação conta ainda com corte de cabelo gratuito, recreação, orientação previdenciária e orientação dos direitos dos idosos.


O coordenador da Feira de Saúde, Antônio Gilson de Freitas, explicou que a intenção é levar alguns atendimentos de saúde para os alunos e a comunidade do entorno do local da feira. "Em média, em cada feira, realizamos 2 mil procedimentos. No ano passado, 700 pessoas participaram. É importante realizar essa ação, porque é uma oportunidade de alertarmos as crianças e os adultos sobre possíveis problemas que eles possam ter e ainda não sabem como, por exemplo, problema visual", disse.


Após a realização dos exames, os cidadãos que apresentarem problemas de saúde em graus mais avançados serão encaminhados para médicos especialistas. Ao todo, trabalharão no domingo 90 pessoas, entre médicos, residentes, profissionais de enfermagem, farmácia, odontologia e participantes das entidades organizadoras.

A Prefeitura de Londrina é parceira do evento, através da Secretaria Municipal de Saúde, setor de Endemias e Combate à Dengue, que é organizado pelo Lions Clube Londrina Independência, Rotary Clube Londrina Sudeste e Serviço Social do Comércio (SESC). Durante a ação, o Tiro de Guerra estará presente para auxiliar na segurança e na orientação da população.


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