A Secretaria de Estado da Saúde prepara a campanha de vacinação contra a influenza, que será realizada entre os dias 25 de abril e 13 de maio, sendo 30 de abril o dia de mobilização nacional.
Serão imunizados idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde dos estabelecimentos que fazem atendimento direto à população, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos e gestantes, o que representa 1,6 milhão de pessoas no Estado. A meta é vacinar 80% deste público.
A vacinação será em dose única, com exceção das crianças, que receberão duas doses da vacina. A primeira será aplicada durante a campanha e a segunda, após 30 dias. A imunização estará disponível em mais de 2,2 mil postos de vacinação nos 399 municípios.
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Os outros grupos – como crianças de dois a cinco anos de idade, doentes crônicos, adultos saudáveis de 20 a 39 anos que receberam a dose da vacina contra a influenza H1N1 no ano passado – não precisarão se vacinar novamente porque já estão imunes, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Ele diz que não há justificativa técnica para imunizar toda a população. "O ano de 2010 foi diferente, pois vivíamos uma pandemia de gripe. Além disso, não foram observadas epidemias da doença no hemisfério norte que possam refletir no hemisfério sul neste inverno", explicou.
A vacinação só é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia ou alergia severa ao ovo de galinha ou seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina, e também para pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores. No entanto, a Secretaria da Saúde recomenda que as pessoas que estiverem com doenças agudas febris moderadas ou graves devem adiar a vacina até melhorar. O Ministério da Saúde (MS) também recomenda que seja respeitado o intervalo de 48 horas após a aplicação da vacina para coleta de sangue.