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Segundo FenaSaúde

Mercado de saúde suplementar cresce no Brasil

Agência Brasil
31 ago 2012 às 14:41

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O crescimento do mercado brasileiro de saúde suplementar, que pretende repetir este ano, segundo José Cechin, diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), o mesmo resultado de aumento da receita no ano passado, em comparação a 2010 - da ordem de 11,5%, quando alcançou R$ 84,1 bilhões -, não é acompanhado de melhorias na qualidade da prestação dos serviços.

De acordo com a consultora na área de saúde da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste), Polyanna Carlos Silva, a grande dificuldade apresentada à ProTeste pelos consumidores brasileiros, cuja renda vem melhorando nos últimos anos e que, por essa razão, cada vez mais procuram contratar um plano de saúde, é "no acesso a uma rede adequada para atender a essa quantidade de novos beneficiários".

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Segundo ela, a entidade vem cobrando da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) medidas para resolver o problema, que inclui o descredenciamento de médicos durante o tratamento em hospitais e clínicas e dificuldade no agendamento de consultas, com prazos muito demorados. "Com certeza, isso acaba inviabilizando o acesso a um tratamento digno", disse. "Porque a gente sabe que o tempo é tão importante como o tratamento em si", completou.

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Polyanna lembrou que, em dezembro do ano passado, entrou em vigor uma resolução da ANS estabelecendo limites máximos de prazo para cada procedimento, com objetivo de resolver a questão. Em função da medida, segundo ela, hoje o consumidor pode cobrar que a operadora autorize, ou libere, o procedimento, dentro daqueles prazos estabelecidos.


"A operadora que descumprir, o consumidor deve denunciar aos órgãos de defesa do consumidor e, também, à própria ANS, para que ela possa aplicar as penalidades contra essas operadoras, para forçar que elas cresçam e invistam cada vez mais na rede credenciada, de modo que ela fique mais adequada para atender a seus consumidores", destacou.

A demora de acesso para atendimento, tanto no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como nos hospitais e clínicas conveniados dos planos de saúde, é uma reclamação recorrente dos consumidores, disse Polyanna. "É uma situação que a gente vinha enfrentando com o SUS e que não deve acontecer nem no SUS e, muito menos, nos planos da saúde privada".


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