Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Doença rara

Ministério da Saúde compra remédios sem registro

Agência Estado
24 ago 2010 às 16:16

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Ministério da Saúde gastou R$ 52,47 milhões na compra de um medicamento sem registro nos Estados Unidos e na Europa para tratar pacientes com doença de Gaucher, um problema genético raro que, se não tratado, pode levar à morte. A transação, concluída na semana passada, foi justificada pelo governo federal como a única maneira de driblar os problemas de abastecimento enfrentados com a droga usada tradicionalmente, fabricada pela farmacêutica Genzyme.

Foram adquiridos 54,4 mil frascos do remédio, chamado de taliglucerase alfa, produzido pela Pfizer e em processo de registro nos EUA. Para que a compra pudesse ser feita, a pasta solicitou uma licença de importação emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A liberação foi feita depois da análise de documentos da chamada fase clínica 3, quando são realizados testes de medicamentos em pacientes. A pesquisa apresentada para avaliação da Anvisa acompanhou um grupo de 31 pessoas com o problema.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A doença de Gaucher é provocada por uma falha no metabolismo de gorduras. Pacientes com essa disfunção não conseguem processar corretamente as gorduras, que vão se acumulando nas células. Quando não é tratada, a doença provoca anemia, sangramento, manchas roxas e problemas no fígado e no baço. No Brasil, 610 pacientes recebem o medicamento.

Leia mais:

Imagem de destaque
Escassez

Falta de Ozempic em farmácias leva pacientes à busca por alternativas

Imagem de destaque
País livre da doença

Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo após cinco anos

Imagem de destaque
Orientação e educação

Campanha médica promove evento focado na prevenção de arritmias em Londrina

Imagem de destaque
Levantamento

Infestação de dengue atinge 3,3% e coloca Londrina em estado de alerta


Defesa


"A compra somente foi realizada depois de a Genzyme informar que não teria condições de atender a demanda do País", afirmou o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior. Os estoques existentes atualmente são suficientes para atender a demanda até a primeira quinzena de setembro.

Os problemas de fornecimento do medicamento começaram em junho, quando a fábrica da Genzyme apresentou contaminação viral nos equipamentos. Desde então, prazos para entrega do remédio, usado há mais de dez anos, foram alterados. Nascimento Júnior diz que, quando as negociações com a Pfizer começaram, a pasta foi procurada pela Genzyme, que ofertou o produto com prazo de entrega que não atendia às necessidades do País. A transação com a Pfizer será suficiente para atender uma demanda de quatro meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo