Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Outubro Rosa

Mortalidade de câncer de mama no Brasil está abaixo da média mundial

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 out 2019 às 09:05
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A mortalidade do câncer de mama no país é baixa em relação a outros países. O Brasil está situado na segunda faixa mais baixa com uma taxa de 13 por 100 mil, ao lado de países desenvolvidos como Estados Unidos, Canadá e Austrália, e melhor do que alguns deles, como a França e o Reino Unido.

Por outro lado, o Brasil ocupa, também, a segunda faixa mais alta de incidência de câncer de mama entre todos os países. Nesse caso, a taxa de incidência é de 62,9 casos por 100 mil habitantes (taxa padrão utilizada mundialmente). A análise da situação do câncer de mama no Brasil em 2018 foi apresentada pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer) durante cerimônia de celebração do Outubro Rosa, nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"O fato de a taxa de incidência ser relativamente alta e a de mortalidade ser relativamente baixa mostra que o nosso sistema de saúde, apesar de todos os problemas, está salvando muitas vidas. Mas temos imensos desafios pela frente”, afirma Liz Almeida, chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do Inca.

Leia mais:

Imagem de destaque
Oleosidade

Sabonetes enzimáticos auxiliam no controle de filamentos sebáceos na pele

Imagem de destaque
Análise

Atendimentos por telemedicina no Brasil crescem 172% em 2023 após lei que regulamenta saúde digital

Imagem de destaque
Dia do beijo

De herpes à surdez, saiba quais são os riscos do beijo

Imagem de destaque
No Brasil

Uso de canabidiol para tratar dependência de crack é melhor do que remédios convencionais, diz estudo


A mortalidade por câncer de mama está ligada principalmente ao acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado no tempo oportuno. O objetivo é diagnosticar o câncer o mais precocemente possível, ainda nos estágios iniciais da doença, quando o tratamento é mais efetivo.

Publicidade


Ano a ano, o Brasil vem conseguindo aumentar o percentual de casos diagnosticados nos estágios in situ (considerado zero) e I de 17,3% em 2000 para 27,6% em 2015. Entretanto, essa proporção continua muita baixa na região Norte (12,7%), em contraste com as regiões Sul (29,2%) e Sudeste (30,8%). Por isso, é necessário avançar na prevenção e na diminuição das desigualdades regionais e socioeconômicas.


SUS e o câncer de mama - O câncer de mama é segundo tipo que mais acomete mulheres no Brasil, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino.

Publicidade


O SUS (Sistema Único de Saúde) oferta atenção integral à prevenção e ao tratamento para as mulheres acometidas pela doença. Nessa linha, os profissionais de saúde, fundamentais em todas as etapas e ações de controle e cuidados relacionados ao câncer de mama, são orientados a atualizarem-se em relação às condutas relacionadas aos laudos da mamografia.


O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais de doença em suas mamas (rastreamento), seja feita na faixa etária entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos. No ano de 2018 foram realizados 2.465.101 exames de mamografia (tipo bilateral para rastreamento), exclusivamente pelo SUS.

Publicidade


Outubro Rosa - Segundo o Inca, são estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019. Diante deste cenário, é importante que as informações sobre riscos e possíveis benefícios dos exames de rotina sejam amplamente divulgadas para toda a sociedade.


Ainda durante a cerimônia do Outubro Rosa, Ministério da Saúde e Inca reforçaram a mensagem da campanha, que destaca os três pilares estratégicos de controle da doença: prevenção primária, diagnóstico precoce e mamografia.

Publicidade


A campanha, criada para divulgação não apenas em outubro, mas sim ao longo do ano inteiro, inclui cartazes, folders, banners e cards para impressão e utilização nas redes sociais. As mensagens chamam atenção ao cuidado com as mamas, que deve ser uma preocupação permanente. Os motes são: "Cada corpo tem uma história. O cuidado com as mamas faz parte dela” e "Embora diferentes, temos algo em comum: o cuidado com o nosso corpo”.


Divulgação
Divulgação


Apoio da sociedade - A rede de solidariedade em torno da causa é outro apoio necessário. Amigos, vizinhos, colegas de trabalho, grupos religiosos, ONGs (Organizações Não Governamentais) etc., todos podem e devem contribuir no apoio a pacientes e familiares de todas as formas possíveis, por exemplo, na multiplicação de informações corretas e encorajando a busca pelos serviços de saúde.

"A obrigação do Estado é indiscutível. Mas as pessoas podem ajudar muito. Por exemplo, ajudar uma mulher a obter informações online sobre um exame ou consulta, o que requer o uso de dispositivos eletrônicos e conhecimento digital. Um grupo de amigos e vizinhos pode apoiar uma paciente no deslocamento para sessões de tratamento ou ajudando com as tarefas de vida diárias. O apoio pode ser também psicológico. Este é o verdadeiro espírito do Outubro Rosa,” ressalta Ana Cristina Pinho, diretora-geral do Inca.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade