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Mortalidade por diabetes cresce 10% em uma década

Agência Brasil
14 dez 2010 às 12:58

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- Reprodução
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O diabetes está matando mais no Brasil. De 1996 a 2007, as mortes causadas pela doença cresceram 10%. Com esse aumento, os óbitos passaram de 30 para 33 por grupo de 100 mil habitantes no período, como constatou o Saúde Brasil 2009, estudo anual do Ministério da Saúde.

Os números vão no caminho contrário de outras doenças crônicas não transmissíveis, que apresentam tendência de queda. O estudo do ministério apontou redução de 17% nas mortes causadas por doenças crônicas, que fez mais de 705 mil vítimas somente em 2007. A queda foi de 569 para 475 óbitos por 100 mil pessoas.

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A maior redução foi identificada nos problemas respiratórios, como enfisema e asma, 33%. As mortes por doenças cardiovasculares apresentaram queda de 26%. Para o governo federal, o crescimento das mortes por diabetes tipo 2, a mais comum, está relacionado ao sobrepeso na maior parte da população. Dados de vigilância em saúde do ministério, divulgados este ano, revelaram que quase metade dos brasileiros está acima do peso. A incidência da obesidade na população subiu de 11,4%, em 2006, para 13,9%, em 2008.

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A publicação Saúde Brasil identificou grande prevalência das mortes por diabetes na Região Nordeste. Em Alagoas, por exemplo, a média foi de 56 mortes por 100 mil habitantes no ano de 2007, contra proporção de 26 por 100 mil, no estado de São Paulo.

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Em 2007, as doenças crônicas responderam por 67,3% das mortes, sendo 29,4% as cardiovasculares e 15,1%, os cânceres. Em quarto lugar, está o diabetes com 4,6%.



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Mortes por doenças crônicas diminuem 17%


As mortes por doenças crônicas caíram 17% no Brasil entre 1996 e 2007, de acordo com dados divulgados hoje (14) pelo Ministério da Saúde. O grupo, que representa 67% do total de mortes em todo o país, inclui doenças cardiovasculares, respiratórias, neoplasias e o diabetes.

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Dados do estudo Saúde Brasil 2009 revelam que a maior redução de óbitos foi registrada entre doenças respiratórias como o enfisema pulmonar e a asma, com queda média foi de 2,8% ao ano. Um dos fatores apontados pela pasta é a diminuição do tabagismo no país.


De 1898 a 2009, o percentual de fumantes na população brasileira caiu de 35% para 16,2% – índice menor do que os registrados em países como a Argentina (35%) e os Estados Unidos (40%).


As doenças cardiovasculares, consideradas a principal causa de morte no Brasil, apresentaram uma redução média de 2,2% ao ano entre 1996 e 2007. Apenas em 2007, 308 mil pessoas morreram vítimas desse tipo de enfermidade.

Além da redução do tabagismo, o ministério cita como fatores positivos para este resultados o maior nível de instrução da população, políticas de prevenção e a promoção de uma alimentação mais saudável, além do estímulo à atividade física.


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