As consequências da greve dos médicos-residentes no Paraná será alvo de investigação da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública de Curitiba. Os responsáveis pelo Hospital Nossa Senhora da Luz, Hospital Universitário, Hospital Evangélico e Associação dos Médicos Residentes do Paraná deverão prestar esclarecimentos junto ao MP.
Os demais hospitais que estejam sendo afetados em razão da paralisação e as entidades envolvidas, Conselho Regional de Medicina e a Associação dos Médicos Residentes do Paraná, também devem ser ouvidos. O MP quer avaliar o real impacto causado pela greve até o momento.
Entre os questionamentos da Promotoria, está o levantamento das medidas adotadas para evitar prejuízos aos pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
Leia mais:
Denúncias contra médicos por receita de hormônios cresceram 120% em um ano, diz CFM
Saiba quais doenças dão direito à isenção do Imposto de Renda
Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina
Saúde investiga circulação do vírus causador da Febre do Nilo no norte do Paraná
O movimento é nacional e entra hoje no 11º dia de paralisação. Ontem, a Associação Nacional dos Médicos-Residentes (ANMR) apresentou ao Ministério da Educação uma proposta de reajuste da bolsa auxílio de forma parcelada. Os grevistas estão dispostos a aceitar o aumento imediato de 28,7% e 10% em setembro do ano que vem, o que totaliza a porcentagem de 38,7% exigida pela categoria. (Com informações do Bem Paraná)