O câncer de mama é o primeiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). O assunto tem sido discutido e retratado de diversas maneiras. Recentemente, a namorada da jogadora Marta, a também jogadora de futebol, Toni Pressley, publicou nas redes sociais que está enfrentando um câncer de mama. Ela iniciou recentemente um tratamento para combater a doença, em um hospital da Flórida, nos Estados Unidos.
Muitas mulheres costumam ter dúvidas sobre a doença, cujos sintomas incluem nódulo na mama, mudanças na forma do mamilo e secreção com sangue pela mama. Segundo estudos, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são de 95%. Para esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto, o Dr. André Mattar, médico mastologista do Laboratório Rocha Lima, listou alguns tópicos importantes sobre a doença:
Filho (a) de mãe que já teve câncer de mama têm mais chances de desenvolver a doença
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Essa questão é verdadeira principalmente se o parente afetado apresentar a doença antes da menopausa. Os casos de câncer de mama hereditário são raros (cerca de 10% de todos os casos). Desta maneira, a maioria dos casos não é familiar, e, portanto, todas as mulheres devem ficar atentas. Quem possui histórico familiar de câncer de mama ou outros tipos de câncer deve ser melhor avaliado com um especialista no assunto.
Apenas as mulheres tem câncer de mama
É raro encontrar homens que tiveram câncer de mama, tanto que eles correspondem apenas entre 0,5 a 1% dos casos. Porém, segundo pesquisas feitas nos último 25 anos, foi constatado um aumento de aproximadamente 26% nas incidências do câncer de mama em homens.
Mães depois dos 30 e menstruação precoce tem maior probabilidade de ter câncer de mama
As mulheres que estão dentro desse perfil ficam mais expostas aos hormônios estrogênio e progesterona, pois menstruam com mais frequência no decorrer da vida, por isso o risco é ligeiramente maior.
Sutiã e desodorantes podem aumentar o risco de câncer de mama
Mito. Várias Fake News foram divulgadas dizendo que os desodorantes e até mesmo o sutiã podem ser os responsáveis pela doença. Na verdade, não existe nenhum estudo adequado que comprove que isto é verdade.
Amamentar colabora na prevenção da doença
A amamentação é claramente um fator protetor para o câncer de mama, especialmente por modificar a glândula mamária e torna-la mais diferenciada e estável. O benefício da amamentação é variável pois depende de vários outros fatores de risco associados.
Mulheres com seios pequenos não correm o risco de ter câncer de mama
Não existe ligação em relação ao tamanho dos seios e o câncer de mama, são outros fatores que podem contribuir com o aparecimento da doença como o sedentarismo, obesidade, uso de hormônios e alimentação com alto índice de gordura.
Silicone pode aumentar as chances de ter a doença
Outro boato infundado. Apesar de não aumentar o risco o implante pode atrapalhar o diagnóstico da doença, recomenda-se portanto, antes do procedimento, uma avaliação adequada com um especialista.
Qualquer caroço na mama é um câncer
Muitos pensam que qualquer caroço na mama é sinal que a pessoa tem câncer, mas isso não é verdade. Ele pode ser benigno ou maligno, mas isso só pode ser comprovado através de exames.