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Descoberta promissora

Nasa cria teste que detecta osteoporose em fase inicial

BBC Brasil
29 mai 2012 às 14:46

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- Arquivo Bonde
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Cientistas da Nasa acreditam ter encontrado uma maneira de diagnosticar osteoporose em seus estágios iniciais. Atualmente, a doença pode passar despercebida durante anos e muitas vezes só é diagnosticada em exames realizados depois que o enfraquecimento dos ossos levou a uma fratura.

O novo teste havia sido criado originalmente para astronautas, já que eles podem sofrer perda de estrutura óssea devido à microgravidade do espaço. O teste promove uma busca por vestígios de calcificação óssea na urina.

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A técnica, desenvolvida por cientistas da Universidade Estadual do Arizona juntamente com especialistas da agência espacial americana analisou isótopos de cálcio - diferentes átomos do elemento cálcio, derivados do osso e cada um com seu próprio número específico de nêutrons.

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O equilíbrio ou a abundância desses diferentes isótopos quando o osso é fraturado ou formado pode indicar alterações na densidade óssea nos seus estágios iniciais.

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De cama por 30 dias


Os pesquisadores analisaram os dados de 12 voluntários que não apresentavam sinais de osteoporose. Eles tiveram de ficar de cama por 30 dias, porque o repouso prolongado provoca a perda de massa óssea.

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A técnica permite detectar a perda de massa óssea após uma semana de repouso - muito antes, portanto, de mudanças na densidade óssea terem sido detectadas por escaneamentos convencionais. E diferentemente de outros testes bioquímicos que visam detectar perda de massa óssea através de exames de sangue, o novo exame pode dar uma medida direta da perda óssea.


"O próximo passo é ver se o teste funcionará da forma esperada com pacientes que sofrem de doenças que provocam alterações ósseas. Isso abriria a porta para que ele possa ser colocado em prática", afirmou o pesquisador-sênior Ariel Anbar.


Além de ser útil para diagnosticar osteoporose, o teste poderia servir para monitorar outras doenças que afetam os ossos, inclusive câncer.

Anbar disse que a agência promoveu a pequisa porque "astronautas submetidos à microgravidade enfrentam perda de massa óssea". "É um dos principais problemas de voos espaciais tripulados e precisamos encontrar formas melhores de monitorá-lo e encontrar formas de combatê-lo."


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