Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Guia para os médicos

Normas avaliam condições de deficientes para prática de esportes

Agência Brasil
28 set 2013 às 15:24

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Pela primeira vez no mundo, os médicos vão ter um conjunto de normas para avaliar as condições de pessoas com deficiência física para a prática de esportes. A avaliação faz parte do documento Diretriz do Esporte e do Exercício. Avaliação Cardiológica e do Deficiente Físico, que vai ser apresentado durante o 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado a partir deste sábado (28) no Riocentro, zona oeste do Rio.

"Colocamos um item inédito no mundo inteiro, que é a avaliação dos paralímpicos, que nunca tiveram nada relacionado a eles. Como está crescendo a participação deles nas competições mundiais, fizemos questão de ter um capítulo de como preparar e como avaliar um paralímpico", disse o cardiologista e editor do documento, Nabil Ghorayeb, em entrevista à Agência Brasil.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os estudos para a elaboração da Diretriz levaram quase três anos e contaram com a participação de 40 especialistas em cardiologia e medicina de esporte da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). "Convidamos pessoas que tinham convivência com coração de atletas, com esporte competitivo e com nível de intensidade de exercício", esclareceu o professor de pós-graduação em cardiologia e medicina esportiva.

Leia mais:

Imagem de destaque
Estudo

Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS

Imagem de destaque
Novos focos

Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina

Imagem de destaque
Vítimas menores de 14 anos

Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa

Imagem de destaque
Alerta

Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS


A Diretriz é um documento, com atualizações em períodos de dois ou três anos, utilizado pelos médicos para orientar os profissionais de saúde sobre exames a serem solicitados para avaliação e acompanhamento da evolução de pacientes. No caso das normas de avaliação dessa última Diretriz, o cardiologista informou que foram designados três subgrupos - um de avaliação prévia para a participação em esportes, academias e lazer. O grupo 2 foi focado nas principais doenças que matam nas atividades físicas ou que complicam a vida das pessoas ou pacientes quando fazem atividades físicas; e o terceiro foi para estudar os atletas paralímpicos.

Publicidade


Para o médico, com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas deve aumentar o número de pessoas que vão buscar as atividades esportivas, por isso aumenta a importância da elaboração da Diretriz. "Vai ser fácil seguir uma conduta uniforme. Os médicos faziam os exames que achavam que deveriam ser feitos. Agora será uniformizado. E no próprio Congresso vamos discutir o documento e os que tiverem dúvidas poderão apresentar", acrescentou, informando que a revisão das normas, para incluir os avanços na medicina, será feita em 2015.


O diretor da Divisão Clínica do Laboratório de Pesquisa, Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Sérgio Timerman, disse que a preocupação é que muita gente, na busca por uma vida mais saudável, começa a fazer exercícios físicos sem procurar um especialista antes para uma avaliação médica. "Procurar uma vida saudável significa procurar saber também se a pessoa está saudável para uma atividade física", contou.

Publicidade


O médico alertou para os casos de morte súbita que ocorrem durante a prática de exercícios sem uma avaliação preliminar das condições físicas da pessoa. "Nessa avaliação inicial pode-se detectar o risco ou não de essa pessoa fazer uma atividade que, em vez de melhorar a qualidade de vida, leve a uma morte súbita", explicou.


Sérgio Timerman defendeu que as academias façam sempre testes físicos na admissão de novos usuários. "Existem academias facilitando a entrada de pessoas sem nenhuma análise", disse.

Pelos dados da SBC, atualmente apenas 10% da população fazem exercícios na frequência recomendada, de cinco vezes por semana.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo