Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Europa e Ásia Central

Novas infecções por HIV em adultos voltam a aumentar em algumas regiões do mundo

Agência Brasil
12 jul 2016 às 17:44

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Novos casos de infecção por HIV em adultos e crianças haviam sido reduzidos em 40% no mundo desde o pico da epidemia de aids em 1997. Relatório divulgado hoje (12) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids revela, entretanto, que, nos últimos cinco anos, os números entre adultos se estagnaram e, em algumas regiões do planeta, voltaram a subir.

O documento mostra que, enquanto progressos significativos têm sido alcançados para prevenir novas infecções entre crianças (os casos caíram 70% desde 2001 e permanecem em declínio), o cenário entre adultos é alvo de preocupação por parte das Nações Unidas. A estimativa é que 1,9 milhão de adultos foram infectados pelo HIV anualmente ao longo dos últimos cinco anos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com o relatório, entre 2010 e 2015 a Europa Oriental e a Ásia Central verificaram aumento de 57% em novas infecções pelo vírus em adultos. O Caribe, após anos de redução no número de casos, identificou aumento de 9%, enquanto no Oriente Médio e Norte da África o aumento chegou a 4% no mesmo período. Na América Latina, os números subiram 2%.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

Exame para detectar doença rara em recém-nascidos se torna obrigatório no Brasil

Imagem de destaque
No Jardim Santo André

Prefeitura de Cambé assina ordem de serviço para construção de Pronto Atendimento Municipal

Imagem de destaque
Entenda

Não é necessário excluir carne vermelha da dieta para melhorar saúde intestinal, sugere estudo

Imagem de destaque
29 descartados

Londrina registra 16 casos confirmados de dengue em 2025; 213 estão em análise


Alarme

Publicidade


Já na porção central e ocidental da Europa, na América do Norte e na África Central e Ocidental, novas infecções por HIV diminuíram ligeiramente desde 2010. Na África Oriental e Austral, os casos entre adultos caíram 4% e, na Ásia e no Pacífico, 3%. "Não houve redução significativa de novas infecções entre adultos em nenhuma outra parte do mundo", destacou o Unaids.


"Estamos soando o alarme", avaliou o diretor executivo da entidade, Michel Sidibé. "O poder da prevenção não está sendo levado em consideração. Se há um ressurgimento de novas infecções por HIV agora, a epidemia se tornará impossível de ser controlada. O mundo precisa agir de forma urgente e imediata para fechar lacunas na prevenção", acrescentou.

Publicidade


A epidemia de aids, segundo as Nações Unidas, apresentou grande impacto na população global ao longo dos últimos 35 anos. Desde os primeiros casos, 35 milhões de pessoas morreram por doenças correlacionadas e cerca de 78 milhões foram infectadas pelo HIV.


Brasil

Publicidade


No Brasil, novas infecções por HIV entre adultos subiram 4% nos últimos cinco anos. Sozinho, o país responde por 40% de todos os novos casos na América Latina e no Caribe e por 41% de todos os novos casos registrados em sete nações latino-americanas: Argentina, Venezuela, Colômbia, Cuba, Guatemala, México e Peru.


Os dados revelam que, em 2010, o Brasil registrava 43 mil novas infecções por HIV entre adultos, contra 44 mil novos casos identificados em 2015.

Publicidade


Equidade e acesso


Em 2014, populações consideradas chave no contexto da epidemia de aids – incluindo homens gays, homens que fazem sexo com homens, transgêneros, usuários de drogas injetáveis e pessoas privadas de liberdade – representavam 35% dos novos casos de infecção por HIV em todo o mundo.

Publicidade


A estimativa do Unaids é que homens que fazem sexo com homens, por exemplo, têm 24 vezes mais chance de se infectar por HIV do que a população em geral. O risco é dez vezes maior entre profissionais do sexo, 24 vezes maior entre usuários de drogas injetáveis, 49 vezes maior entre transgêneros e cinco vezes maior entre pessoas privadas de liberdade.


"É essencial para populações-chave ter acesso a toda a gama de opções de prevenção ao HIV, de modo que possam proteger a si mesmos e a seus parceiros sexuais", destacou o relatório.

"Hoje, temos múltiplas opções de prevenção", informou o diretor executivo da entidade. "A questão é o acesso. Se as pessoas não se sentem seguras ou não têm condições de acessar serviços de prevenção ao HIV, não daremos fim a essa epidemia", concluiu Michel Sidibé.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo