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Novo tratamento contra câncer de pulmão deixa tumor mais vulnerável à ação de anticorpos

Redação Bonde
02 jun 2015 às 14:51

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- Divulgação
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Um novo tratamento contra o câncer de pulmão pode mais do que dobrar a sobrevida de alguns pacientes, revelou uma pesquisa conduzida por cientistas americanos e europeus. Segundo eles, uma nova droga, chamada Nivolumab, impede que as células cancerígenas se escondam dos sistemas de defesa do corpo humano, deixando o tumor mais vulnerável à ação dos anticorpos.

Os cientistas chegaram aos resultados após conduzirem um experimento com 582 pessoas. As descobertas foram publicadas na revista científica American Society of Clinical Oncology e descritas como "uma esperança real para os pacientes".

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O câncer de pulmão é o mais letal, matando cerca de 1,6 milhão de pessoas por ano no mundo. Como a doença é de difícil tratamento e normalmente tem diagnóstico tardio, as chances de sobrevida do paciente são significativamente reduzidas após a descoberta do tumor.

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Defesas naturais

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O sistema imunológico humano é treinado para combater infecções, mas também ataca partes do corpo quando elas apresentam um mau funcionamento ─ é o caso do câncer.
No entanto, tumores apresentam alguns "truques" de forma a sobreviver a esses ataques naturais. Eles produzem uma proteína chamada PD-L1 que desliga qualquer parte do sistema imunológico que tenta atacá-los.


A Nivolumab faz parte de uma série de drogas chamadas "inibidores de checkpoint" sendo desenvolvidas por laboratórios farmacêuticos.
O medicamento impede que as células cancerígenas "desliguem" o sistema imunológico, deixando-as vulneráveis ao ataque do próprio corpo humano.

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Câncer de pulmão


O experimento, conduzido na Europa e nos Estados Unidos, foi realizado em pacientes com câncer de pulmão em estágio avançado e que já haviam recorrido a outros tipos de tratamento. Aqueles que se submetiam ao tratamento comum viviam, em média, 9,4 meses após iniciar a terapia, enquanto que os que tomavam Nivolumab viviam, em média, mais 12,2 meses. No entanto, alguns pacientes tiveram um desempenho espetacular. Aqueles com tumores que produziam altos níveis de PD-L1 chegaram a viver por mais 19,4 meses.

(Fonte: bbc)


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