O Dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase (30 de janeiro) desse ano traz a notícia de que houve redução de 27% no total de casos novos, segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde. O levantamento foi feito com os dados de 2003 a 2009.
O País já havia superado, em 2009, a meta prevista para 2011 do indicador do coeficiente de detecção da doença em menores de 15 anos, incluída no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Mais Saúde. Esse indicador permite monitorar o índice de transmissão da doença, utilizando como base crianças e adolescentes. Ele foi adotado como principal indicador de monitoramento da doença.
Levantamento inédito do Ministério da Saúde revela a redução de 27,5% no total de casos novos entre 2003 e 2009. Passaram de 51.941 casos em 2003 para 37.610 em 2010. No mesmo período, o número de serviços com pacientes em tratamento de hanseníase aumentou em 45,9%. Nos últimos dez anos houve avanço das ações de controle da hanseníase no País. Foi alcançada em 2010, a inclusão de cerca de 90% dos serviços de saúde.
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A hanseníase é infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O comportamento da doença é desigual nas diferentes regiões do País. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. Os principais sintomas e sinais da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
É importante que ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita da doença não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo. A hanseníase tem tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente (com Maxpress).