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Para este ano

Nutrição escolar é nova oportunidade de atuação profissional

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
11 fev 2019 às 15:25

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- Divulgação
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A desnutrição infantil é uma questão de saúde pública mundial, e pode causar morte e problemas cognitivos nas crianças. Segundo um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) publicado em 2000, 49% das mortes de crianças menores de 5 anos nos países em desenvolvimento estão relacionadas à desnutrição. No Brasil, apesar de importantes avanços recentes, ainda há cerca de 60 mil crianças menores de 1 ano desnutridas.


Os problemas não param por aí. Diversas doenças relacionadas à obesidade infantil também acendem a luz vermelha para os programas e políticas públicas de saúde no país. De acordo com a Federação Mundial de Obesidade, sem uma mudança de hábitos, o Brasil pode alcançar 11,3 milhões de crianças obesas em 10 anos. Todos esses fatores contribuem para a expansão de algumas áreas, como é o caso da nutrição escolar. As escolas possuem um papel educativo muito importante, além de poder oferecer refeições saudáveis aos estudantes.

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Para ingressar nessa área é preciso uma graduação de nível superior para depois se especializar. Existem cursos presenciais e cursos de nutrição EAD (ensino à distância). Nesse âmbito, o profissional é responsável por definir as necessidades nutricionais específicas, elaborar cardápios para escolas públicas e privadas, planejar e supervisionar a seleção dos alimentos, desenvolver projetos sobre educação alimentar, higienização, armazenamento, controle de qualidade, entre outros.

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Em alguns estados, a presença de um nutricionista em escolas de tempo integral é obrigatória. O PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) garante o repasse de verbas federais para o fornecimento de alimentação escolar aos alunos matriculados na rede pública de ensino por estados e municípios. Segundo o FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação), as escolas em período integral devem suprir ao menos 70% das necessidades nutricionais de crianças e adolescentes, distribuídas em pelo menos três refeições.

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A responsabilidade técnica por boa parte dessas ações de necessidades nutricionais é do nutricionista. É esse profissional que define os horários e os alimentos adequados para cada localidade e cultura. Torna-se, portanto, um importante instrumento para a diminuição de problemas alarmantes de saúde pública, como desnutrição e obesidade. Desde que o programa foi criado, em 1955, os nutricionistas realizam esse papel.


É uma grande oportunidade para os formados nessa área, já que podem atuar em diversos níveis do gerenciamento da nutrição escolar, quer seja como funcionários do estado ou de empresas terceirizadas responsáveis pela prestação desse serviço. De acordo com o portal especializado Nutrição em Pauta, entre as atividades que o nutricionista desempenha nesse programa estão:

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• Definição dos parâmetros nutricionais: Requer conhecimento da população-alvo e suas deficiências nutricionais, comportamento, peculiaridades hábitos alimentares, nível socioeconômico e outros.


• Planejamento de cardápios: Em função de vários parâmetros, é estabelecida a composição padrão do cardápio que será servido às crianças.

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• Programação: A partir do cardápio estabelecido, é feita a programação de quantidades de produtos a serem adquiridos.


• Supervisão: Garante o cumprimento dos cardápios, o preparo correto da merenda e a manutenção da segurança higiênica e sanitária.

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• Treinamento: O pessoal encarregado do preparo da merenda escolar (merendeiras) deve ser treinado e reciclado periodicamente.


• Análise de valor nutritivo: Garante o atendimento às determinações legais de oferta de nutrientes.

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• Avaliação: Os programas de suplementação alimentar em geral e o de merenda escolar, em especial, têm sofrido poucas avaliações por parte dos órgãos gerenciadores. É de suma importância que se avalie o impacto da alimentação sobre os escolares, em relação ao estado nutricional, desenvolvimento, nível de aprendizagem, grau de retenção e evasão escolar.


• Testes de aceitabilidade: Os produtos a serem introduzidos no cardápio escolar devem ser avaliados sensorialmente, tanto em nível técnico, pelos profissionais do programa, como em campo, pelas crianças.

• Educação alimentar e nutricional: A escola é o ambiente ideal para tal atividade, e a alimentação escolar é uma das principais ferramentas.


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