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Ossos a mais se desenvolvem nos pés e causam dores e incômodo

Redação Bonde
01 set 2015 às 17:27

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- Divulgação
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Você sabia que algumas pessoas tem ossos acessórios? Veja aqui quais são os ossos a mais comuns no corpo. A maioria dos livros de anatomia descrevem que o corpo humano tem 206 ossos.


Isto pode ser verdade em geral, mas a realidade é que o número de ossos varia de indivíduo para indivíduo. Algumas pessoas têm ossos extras e a grande parte desta variação ocorre nos pés, que nessa região contam com cerca de um quarto dos ossos de todo seu corpo.

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A maioria dos ossos adicionais no corpo são chamados de ossículos acessórios. Embora existam diferentes localizações possíveis para esses acessórios se desenvolverem no pé, vamos discutir os locais mais comuns:

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Navicular acessório
Encontrar um não é incomum. Vê-se em aproximadamente 5% da população. Ela representa um dos dois centros de crescimento do osso navicular (ou centros de ossificação), a parte de cada osso que endurece a partir de cartilagem na infância. É encontrado na parte medial do pé, perto do osso navicular antigamente chamado de escafoide. Existem várias localizações e tamanhos diferentes que este ossículo pode assumir. Algumas vezes, o volume causa bastante dor na região.

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O motivo mais comum dos dois centros não conseguirem se unir é um tipo de pé excessivamente achatado, (o pé plano flexível). Geralmente porque o maior tendão que evita o pé chato, o tibial posterior, se insere nesta parte do osso navicular. Se o pé desaba mais do que deveria, o tendão o puxa excessivamente, por vezes, evitando a fusão dos dois centros de crescimento.


A condição pode geralmente ser diagnosticado com raio-X ou tomografia óssea, e é preciso ter cuidado para diferenciar de outras condições (como fratura, certos tipos de artrite, e ruptura do tendão tibial posterior).


Para que a dor que resulta da pressão (atrito) entre o sapato e o osso regrida pode-se redistribuir o peso. Para a dor que resulta de uma tração excessiva do tendão tibial posterior, lança-se mão de imobilizar o tendão com bandagens ou órteses.

Envolvimento cirúrgico é reservado para pacientes não-responsivos, e geralmente envolve a remoção do osso navicular acessório. Se o tendão tibial posterior foi comprometido, pode ser necessário para redirecionar ou recolocá-lo. Se o pé é torto ou não funcionar normalmente devido a ser excessivamente achatado (plano), pode ser necessário endireitar ou realinhar o pé.
(com informações do site Globo)


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