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Pacientes aguardam renovação de contrato para retirada de medicamentos não padronizados

Fernanda Circhia - Redação Bonde
30 mar 2017 às 21:32

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- Reprodução/Pixabay
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Pacientes sem condições de comprar medicamentos, seja para tratamentos rápidos ou para uso contínuo, devem passar por uma avaliação social realizada por profissionais da Farmácia do Apoio Social. De acordo com a diretora-geral da Secretaria de Saúde de Londrina, Eliana Zaninelo Marussi, existem medicamentos padronizados e não padronizados.

Conforme informações disponíveis no Plano Municipal de Saúde, dentro desta normativa, fazem parte da padronização aproximadamente 919 itens, sendo 75 medicamentos da cesta básica, 42 medicamentos controlados, 31 medicamentos de uso interno e caixa de emergência, 34 medicamentos de programas, 128 medicamentos para os serviços complementares, 294 itens de materiais médico hospitalares, 291 materiais odontológicos e 24 materiais para ostomia.

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Segundo Eliana, o contrato com a Prefeitura para o fornecimento de medicamentos não padronizados para a população de Londrina pela Farmácia Municipal foi encerrado em 17 de março. Como são medicamentos, em sua maioria, de uso contínuo, são comprados conforme a necessidade dos pacientes que passaram por avaliação social. Alguns ficaram sem o remédio. A diretora-geral de Saúde informa ainda que no próximo dia 6 de abril será realizado um pregão e após cerca de 20 dias o atendimento a esses pacientes será normalizado.

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"Já estamos trabalhando para que não haja mais interrupções em relação a este contrato para que os pacientes não fiquem sem os medicamentos. Esse contrato é por processo licitatório, por isso, pode acontecer. Além disso, é um número menor de pacientes que fazem uso dos medicamentos não padronizados", explica. "É um teto de R$ 40 mil por mês para atender o contrato social, que vem para o apoio social. A estimativa é que o atendimento seja normalizado em breve", diz Eliana.


Ainda conforme a diretora, a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica é responsável pela compra desses medicamentos. Em 2012, foi inaugurada a Farmácia Municipal e incorporada a Farmácia do Apoio Social, além da inclusão da Farmácia Popular do Brasil.

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Paciente portadora de FA paroxística


Ângela Lucchesi tem 52 anos e toma remédios de uso contínuo há cerca de 9 anos. Ela é portadora de fibrilação atrial paroxística, doença associada a um aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e mortalidade. A fibrilação atrial é um tipo comum de arritmia cardíaca. O ritmo dos batimentos cardíacos é mais rápido e irregular.

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Ângela toma quatro remédios para controlar a doença: propafenona, xarelto, selozok e sinvastatina. Segundo ela, a propafenona evita que tenha taquicardia e previne o risco de AVC.


Lucchesi contou à reportagem do Portal Bonde que recebe mensalmente esses medicamentos de uso contínuo na Farmácia Municipal, localizada na rua Minas Gerais, 29, centro de Londrina.

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No dia 14 de março, Ângela esteve na Farmácia Municipal para buscar os medicamentos, mas foi informada que o contrato com a prefeitura de Londrina havia vencido no dia anterior e que não havia previsão de renovação. Ela chegou a procurar o prefeito Marcelo Belinati para contar sobre o problema, mas não obteve respostas.


Reprodução/Ângela Lucchesi
Reprodução/Ângela Lucchesi


Mas esperar até que ocorra o pregão para a compra dos medicamentos e até que o atendimento seja normalizado pode complicar a vida dos pacientes. Uma das cartelas dos remédios de Ângela, por exemplo, já estava no final. Ela contou, inclusive, que esperou para tomar o remédio no período da noite, para economizar a cartela. Nesses dias, teve falta de ar, dor no peito e taquicardia, o que a deixou muito preocupada.

No entanto, na última segunda-feira (27), Ângela foi até o Hospital das Clínicas fazer revisão de cardio. "Eles me deram uma nova receita e um relatório falando da necessidade do remédio. O que foi bom é que a médica que me atendeu conseguiu 45 comprimidos de amostras. Olha, quase chorei", conta emocionada. Essa quantidade representa cerca de 20 dias tomando o medicamento. Após acabar a cartela, Ângela espera que a situação na Farmácia Municipal já esteja regularizada.


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