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Câncer colo de útero

Papanicolau atinge 87% em faixa prioritária no Paraná

Redação Bonde
15 nov 2011 às 17:09

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- Divulgação
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Dados inéditos do Ministério da Saúde revelam que, somente no primeiro semestre de 2011, o Paraná realizou 302,7 mil exames de citologia, o conhecido exame de preventivo contra o câncer de colo de útero ou de Papanicolau, entre mulheres de 25 a 64 anos. O dado corresponde a 87% da meta em 2011. Este é o público prioritário para a realização do exame porque concentra o maior risco e a maior incidência da doença. Para mamografia, meta para faixa prioritária atingiu 76%. O ministério lançou consulta pública para melhorar qualidade das mamografias.

Para o Brasil, os dados semestrais mostram que foram realizados mais de 5,6 milhões de exames de citologia. Para o público prioritário, mulheres entre 25 e 64 anos, desse total, foram realizadas 4,3 milhões de exames, o que corresponde a 71% da meta – a geral ficou em 47%, no período. Em julho, a faixa de rastreamento prioritária foi ampliada. Em relação às mamografias, meta para faixa prioritária atingiu 50% no país.

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O Papanicolau é um exame laboratorial realizado com o objetivo de prevenir e detectar precocemente o câncer de colo do útero. Por detectar lesões precursoras, a sua realização periódica concorre para o tratamento nesta fase, reduzindo a incidência de casos novos e, consequentemente, a mortalidade por esse tumor. Em março, o Ministério da Saúde lançou a rede para a Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Mama e de Útero.

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"Os dados mostram que estamos firmes no objetivo de compor um conjunto de ações para melhorar a saúde da mulher, em especial a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama e de colo do útero. Queremos garantir serviços de qualidade no Sistema Único de Saúde", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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Para as ações de detecção de câncer de colo do útero, que provoca mais de 18 mil novos casos por ano, com 4,9 mil óbitos (2010 preliminar), o investimento é de R$ 93,9 milhões em 2011. O previsto é aplicar R$ 382,4 milhões até 2014.


MAMOGRAFIAS - Os dados do Ministério da Saúde mostram também que, no primeiro semestre, foram realizados mais de 1,6 milhão de mamografias de rastreamento, para a detecção de câncer de mama, o que corresponde a 43% da meta de realizar 3,8 milhões de exames este ano.

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Do total de exames de mama em 2011, mais de 8,8 mil foram realizados em mulheres na faixa etária entre 50 a 69 anos, grupo que concentra a maior número de casos. Isso representa 50% da meta para este grupo. No primeiro semestre de 2010 o percentual foi de 41%.


O câncer de mama é o que mais mata as mulheres entre os cânceres que as acometem. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, o Brasil deve registrar 49,2 mil casos novos em 2011. Em 2010, 12.638 brasileiras perderam a vida vítimas desta doença.

Neste ano, o investimento total nas ações de detecção é de R$ 201,2 milhões. Até 2014, serão R$ 754,9 milhões.


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