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Pequenos hospitais filantrópicos receberão recursos do governo estadual

Redação Bonde com AEN
17 nov 2014 às 11:45

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- Reprodução
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O Governo do Paraná prepara para 2015 a inclusão dos hospitais filantrópicos de pequeno porte, com menos de 50 leitos, no programa de investimentos em custeio, obras e equipamentos e capacitações – o HospSus.

"Os hospitais filantrópicos de pequeno porte são de grande importância para a rede assistencial do Paraná. Mas, para exercer sua função, precisam de uma vocação definida", afirmou o secretário da Saúde em exercício, Rene Moreira dos Santos, durante o 7º Seminário Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos), realizado em Curitiba.

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TODOS OS PORTES – Os hospitais filantrópicos de grande porte foram incluídos nas duas primeiras fases do programa, iniciado em 2011, e recebem incentivos do governo do Paraná para atuarem como referências regionais para as redes Mãe Paranaense e Paraná Urgência. Já os hospitais públicos de pequeno porte foram incluídos no programa neste ano.

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Os recursos destinados a custeio dos hospitais filantrópicos já ultrapassam R$ 200 milhões em quatro anos. Para obras e equipamentos, são mais de R$ 70 milhões aplicados nessas instituições.

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O secretário Rene Moreira dos Santos destacou que através do programa HospSus foi possível realizar o curso de gestão hospitalar, que também contou com a parceria da PUCPR e da Femipa. "Foi uma ferramenta importante para a qualificação de nossos serviços hospitalares", enfatizou.


PERSPECTIVAS - O secretário em exercício destacou que o governo vai dar continuidade à implantação das Redes de Atenção à Saúde em todas as regiões do Estado. Segundo ele, a primeira fase do programa, lançada em 2011 e composto por hospitais públicos e filantrópicos, foi fundamental para a implantação das redes de atenção Mãe Paranaense e Paraná Urgência. "Já apresentamos como resultado para a sociedade a redução da mortalidade materna em 40%", afirmou.


A área da Saúde permanecerá em posição de prioridade para o Governo do Estado. "Este foi o primeiro governo a aplicar os 12% das receitas correntes líquidas na área da Saúde. Aplicamos em quatro anos mais que do governo anterior em oito anos", ressaltou Santos.

O secretário ainda destacou que a sociedade não pode desistir de reivindicar que o equivalente a 10% das receitas correntes brutas da União sejam destinadas para a Saúde Pública brasileira. "Este é um movimento muito importante que não pode ser esquecido", disse.


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