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Sem barulho, hein?

Perigo nas mãos: fogos de artifício exigem cuidados

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
24 dez 2019 às 13:12
- Reprodução/Pixabay
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Eles trazem um colorido especial às festas de final de ano. Soltar fogos de artifício nessa época é uma tradição que acompanha muitas celebrações Brasil afora. No entanto, a prática requer cuidados para evitar acidentes. É importante ter atenção para não ver a festa terminar no hospital.

De acordo com o DATASUS, o Brasil registrou nos últimos anos mais de 9 mil acidentes e 120 mortes causadas por fogos de artifícios. E o mais estarrecedor é que 20% dessas mortes foram de crianças entre 0 e 14 anos.

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Ortopedista especialista em cirurgia da mão, Paulo Marcel Yoshii, da Clínica Ortovita, de Londrina, revela que o número de acidentes é mesmo muito alto nessa época do ano. "As pessoas acreditam que um acidente nunca vai acontecer com elas e deixam de tomar os devidos cuidados. A maioria dos relatos segue esse roteiro”, conta o médico.

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Ele reforça que os membros superiores, como mãos e punhos, são os mais afetados nesses acidentes. "Eles ficam mais expostos e tendem a ser mais atingidos. Uma em cada dez pessoas que sofrem esse tipo de acidente têm de amputar o membro atingido”, alerta o cirurgião.

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Para o médico, o alerta é uma questão de utilidade pública, já que as pessoas mais atingidas nesse tipo de ocorrência são homens na faixa de 15 a 50 anos, ou seja, parte da população economicamente ativa, e crianças de 4 a 14 anos. "É uma questão que afeta diretamente a vida e a independência da pessoa. Em caso de um acidente com uma amputação, por exemplo, a pessoa pode ter limitada suas tarefas no trabalho, ou até mesmo fica sem condições de voltar a trabalhar”, ressalta Yoshii, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).


O número de atendimentos para acidentes com esse tipo de artefato chega a aumentar 30% nessa época do ano. "Um descuido pode custar muito caro. Não é raro a pessoa perder parte do braço. Os fogos também podem provocar queimaduras, lesões nos olhos e até surdez”, acrescenta o ortopedista.

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Para quem deseja soltar fogos de artifício nas festas de final do ano, o ortopedista reforça algumas dicas importantes. A primeira delas é utilizar artefatos mais leves, silenciosos e devidamente certificados. Outro ponto é seguir corretamente as instruções de manuseio contidas na embalagem do produto e adquiri-los em lojas especializadas, certificadas para a venda do produto. O manuseio deve ser realizado por pessoas maiores de idade, em área aberta, sem concentração de pessoas e edificações, longe de combustíveis e infláveis.


O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE?

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As primeiras medidas são lavar as queimaduras com água fria ou soro fisiológico e envolver o membro atingido com um pano úmido, e em seguida procurar um hospital. "Nunca utilizar remédios caseiros ou outros produtos sem recomendação médica”, reforça. "O socorro correto pode minimizar as sequelas causadas pelos acidentes”, alerta o médico.


Dicas para soltar fogos de artifício:

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- Participe de queimas de fogos públicas, pois são mais seguras;


- Só compre fogos de artifício em lojas especializadas e certificadas;

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- Escolha artefatos menos explosivos e de fácil manuseio. Não se esqueça de conferir o certificado de garantia e validade do produto;


- Opte por artefatos que venham com a base de encaixe para ser fixados no chão.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM)


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