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Progresso na saúde

Pesquisadores criam novo sensor para o monitoramento do diabetes

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
05 mai 2017 às 16:07

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- Reprodução/Pixabay
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Trabalho do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) realizado por docentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), além de cientistas da França e da Espanha, poderá resultar na produção de um dispositivo sensor semelhante ao bafômetro para facilitar o monitoramento do diabetes. Com um simples sopro, o usuário terá acesso à informação sobre sua condição glicêmica.

A ideia é que o sensor possa substituir a tecnologia atualmente disponível, que demanda que o paciente com diabetes fure o dedo e deposite uma gota de sangue em um biomarcador, para acompanhar o seu nível de glicemia.

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As pesquisas iniciais partiram da avaliação do composto tungstato de prata (Ag2WO4) - antes utilizado como bactericida e catalisador - como sensor de gás. Os estudos indicaram, a princípio, que a substância funcionava bem como sensor de ozônio. Entretanto, quando analisada a sua seletividade, ou a capacidade de gerar indicadores de um determinado gás, os resultados levaram a um melhor resultado para a detecção de acetona, no que se refere à medição da magnitude.

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A pergunta a seguir foi "para que serve um sensor de acetona?". Todas as pessoas exalam acetona no hálito, mas a literatura científica mostra que pessoas com diabetes exalam um nível maior da substância, em razão da dificuldade que o corpo tem em absorver o açúcar. "A pessoa com diabetes produz mais acetona durante o processo químico de gerar energia para o próprio corpo", afirma Luís Fernando da Silva, professor do Departamento de Física (DF) da UFSCar e integrante do grupo responsável pelo estudo. Em termos numéricos, um não-diabético apresenta nível de acetona que varia entre 0,3 e 0,9 partes por milhão (ppm). Já nos diabéticos, a concentração no hálito fica acima de 1,8 ppm.

De acordo com Silva, agora está sendo testada a seletividade do material - isto é, a resposta que ele apresenta em relação a outros gases normalmente presentes no hálito, como vapor de água, dióxido de carbono, álcoois, aldeídos etc. "Nosso interesse é que o tungstato de prata detecte somente a acetona e não esses outros gases", afirma o pesquisador. Ao mesmo tempo, já foi estabelecida parceria com uma empresa que possibilitará o desenvolvimento da parte eletrônica do dispositivo.


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