Um estudo realizado por cientistas americanos da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) obteve resultados inéditos. Os pesquisadores conseguiram curar camundongos com epilepsia, por meio de transplante de células cerebrais. A pesquisa foi publicada na edição online da revista Nature Neuroscience.
Os pesquisadores utilizaram terapia celular para controlar as convulsões das cobaias. Com o método, foi possível curar metade dos roedores participantes dos testes. Os demais roedores tiveram uma grande redução no número de crises e também se tornaram menos agitados.
Os cientistas realizaram cirurgias nos cobaias para substituir as estruturas que falhavam na epilepsia por células embrionárias chamadas MGE. Depois da operação, as novas células amadureceram e realizaram um significativo papel na promoção do equilíbrio entre excitação e inibição.
Leia mais:
Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS
Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina
Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
O principal autor do estudo, Scott C. Baraban, afirmou em entrevista publicada na página on line do programa Bem Estar (Rede Globo) que esta terapia pode ser mais efetiva no tratamento de epilepsia do que os atuais medicamentos disponíveis. "Esse procedimento oferece a possibilidade de controlar as convulsões e resgatar deficits cognitivos em pacientes", disse. (Com informações Bem Estar/G1)