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Prevenção

Produção de repelente aumenta 200% com casos de zika e dengue

Agência Estado
04 dez 2015 às 10:36

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- Divulgação
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Com a epidemia de dengue e a explosão de casos de microcefalia relacionados ao zika vírus, o laboratório fabricante do repelente considerado o mais efetivo no combate ao mosquito Aedes aegypti aumentou em 200% a produção do item entre 2014 e 2015 e já prevê a necessidade de novo planejamento do processo de fabricação frente à ameaça de disseminação da zika para todos os Estados brasileiros.

"A alta na demanda já vem do início do ano, por causa da epidemia de dengue. Chegamos a ter problemas no fornecimento. Com base nisso, refizemos nosso planejamento para produzir 200% a mais para esse verão. Mas, desde a confirmação do Ministério da Saúde de que há relação entre zika e microcefalia, nossa demanda cresceu ainda mais e estamos aumentando nossa produção", conta Paulo Castejón Guerra Vieira, presidente do laboratório Osler no Brasil, produtor do repelente Exposis.

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Segundo médicos, a marca é mais potente contra o mosquito por causa do princípio ativo, a icaridina, e da concentração dele no produto (25%). "É uma concentração mais alta do que os outros repelentes no mercado e o princípio também é outro. Os mais populares são feitos com DEET", diz o infectologista Celso Granato, diretor clínico do laboratório Fleury.

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Grávida de quatro meses, a jornalista Marina Braga, de 34 anos, tem passado diariamente três tipos de repelente da marca. "Primeiro passo o produto em gel, depois 'selo' com o spray, me visto, e passo o repelente específico para roupas", conta ela, que já enfrenta dificuldade de encontrar o produto nas farmácias. "Na primeira vez que comprei, ainda não havia tanta divulgação da zika e encontrei com facilidade. Na semana passada, fui tentar comprar e estava em falta", diz.


Vieira afirma que o laboratório já entrou em contato com os fornecedores para aumentar a produção e, apesar de casos pontuais de desabastecimento, não deverá haver esgotamento do item. "Montamos uma operação de guerra para continuar a oferecer o produto."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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