Farmácias e mercados estão sendo alvos da busca do álcool em gel para o combate ao novo coronavírus. Com o aumento da procura, o produto sofre com o abastecimento nos estabelecimentos e, por isso, muitas pessoas estão recorrendo a receitas caseiras encontradas na internet ou repassadas em grupos do WhatsApp para produzirem o seu próprio álcool em gel. No entanto, a química graduada na UEL (Universidade Estadual de Londrina) Beatriz Duarte, faz um alerta: "o problema de usar receitas caseiras é o simples fato de que elas não foram testadas, portanto não tem eficácia comprovada".
"Quando você adiciona outros ingredientes à receita como gelatina ou gel de cabelo, você compromete a solução, já que ela pode ficar muito diluída ou não homogênea suficientemente, além de também ter a possibilidade de inibir a ação do álcool e causar na receita uma reação contrária, ou seja, a proliferação de microrganismos", esclarece.
O álcool usado para a proteção contra o Covid-19 deve ser o que possui concentração 70%, pois se for uma porcentagem menor, não há eficiência contra os vírus. E se for maior, o álcool evapora muito rápido.
Leia mais:
Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos
'Presidente encontra-se bem', diz boletim médico após cirurgia de Lula
Com 234 casos confirmados no Brasil, lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos é uma das melhores formas de se combater ao vírus, já que o sabão destrói a camada protetora lipídica do vírus. O uso do álcool em gel para higienização é indicado quando não há uma torneira por perto e essa medida evita que o produto falte nas prateleiras dos mercados.
(*Sob supervisão de Fernanda Circhia)