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Verdade ou mentira?

Profissional desvenda sete mitos sobre o diabetes

Redação Bonde
27 fev 2016 às 11:41

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- Reprodução
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A manifestação mais comum do diabetes, o chamado diabetes tipo 2, responde por 90% dos cerca de 370 milhões de casos mundiais da doença. E é esse tipo de diabetes que tende a afetar cada vez mais pessoas por estar relacionado diretamente ao estilo de vida moderno, que muitas vezes combina sedentarismo com má alimentação.

Apesar da ampla disponibilidade de informações a respeito da doença, ainda existem muitas dúvidas sobre a maneira correta de controlar o diabetes, o momento adequado para visitar o médico, a eficácia dos medicamentos e o impacto do diabetes na qualidade de vida dos pacientes.

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Confira a seguir os 7 mitos mais comuns sobre o diabetes tipo 2 constatados em uma pesquisa desenvolvida pela MEDIMIX Internacional, encomendada pela Janssen, com 425 pacientes em 5 países da América Latina: Brasil, Colômbia, México, Argentina e Guatemala.

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Mito 1 – Se não houver sintomas, o diabetes está controlado

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O diabetes tipo 2 pode não apresentar sintomas físicos, mas isso não significa que esteja sob controle. O monitoramento constante da glicose no sangue é a única forma de certificar-se de que o diabetes está controlado.


Mito 2 – Pessoas com diabetes não podem comer doces e chocolates

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Se for incluído como parte de uma dieta saudável ou combinado com exercícios, os doces, chocolates e outras sobremesas podem ser consumidos por pessoas com diabetes. O segredo é restringir seu consumo a pequenas porções e reservá-los apenas para ocasiões especiais.

Mito 3 – Os medicamentos orais disponíveis no mercado são todos iguais

O tratamento para o diabetes pode ser diferente de paciente para paciente, não só pelo tipo da doença, mas pelas diferenças específicas de cada medicamento, como sua apresentação, componentes, dose requerida e mecanismo de ação. Existem mais de 20 tipos de insulinas e diferentes tipos de medicamentos orais que funcionam de formas distintas para reduzir os níveis de glicose no sangue. Alguns deles incluem: inibidores do co-transportador sódio-glicose tipo 2 (SGLT2), sulfoniluréias, biguanidas, meglitinidas, tiazolidinedionas, inibidores da DPP4, inibidores da alfa-glicosidase e sequestradores de ácidos biliares. O paciente deve perguntar ao seu médico sobre as diferentes alternativas de tratamentos disponíveis e quais seriam as melhores opções para o seu caso.


Mito 4 – Não há necessidade de conversar com o médico sobre o medicamento prescrito

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Cada paciente é diferente, com necessidades específicas que exigem cuidados únicos. O tratamento que serve para um paciente pode não funcionar para o outro. O paciente deve sempre conversar com o seu médico sobre as melhores alternativas de tratamentos disponíveis para controlar seu diabetes tipo 2 e esclarecer com ele qualquer dúvida que possa ter. Se apresentar algum efeito colateral, reação adversa, ou se não vir resultados em relação à redução dos sintomas da doença, o paciente deve discutir essas questões com o seu médico para que juntos encontrem o tratamento mais adequado.


Mito 5 – Os medicamentos causam impacto no meu peso

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Em pacientes com diabetes, controlar o peso é um fator importante do plano integral do cuidado do diabetes. Quando usado de acordo com as indicações, os medicamentos orais para controlar o diabetes tipo 2 podem ajudar os pacientes a atingir o peso indicado pelo seu médico. Os medicamentos não funcionam sozinhos. Se o número de calorias consumido for superior ao que o corpo do paciente precisa e, além disso, se ele não realizar alguma atividade física, as células do organismo recebem mais glicose do que é necessário e esse excesso tende a acumular-se em forma de gordura.


Mito 6 – Os medicamentos para controlar o diabetes podem danificar os meus olhos e rins

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Isso é uma crença muito comum. O surgimento de complicações da doença muitas vezes coincide com a prescrição de medicamentos orais ou insulina. Isso não é causado pela utilização dos medicamentos, mas pelo tempo prolongado em que os níveis de glicose fora de controle afetaram diferentes órgãos do corpo do paciente. As novas gerações de tratamentos disponíveis, usados sob indicação e supervisão de um médico qualificado, proporcionam importantes benefícios como a prevenção da progressão e complicação do diabetes no corpo do paciente.


Mito 7 – A medicina alternativa, o exercício e a dieta podem substituir os medicamentos prescritos pelos médicos

A medicina alternativa como chás, ervas e sucos nunca substituirão os tratamentos prescritos pelos médicos. Embora seja verdade que algumas dessas substâncias podem ajudar a reduzir os níveis de açúcar no sangue, nem todas as terapias alternativas são eficazes e seu uso pode aumentar o risco de complicações do diabetes. É importante manter uma dieta saudável, fazer exercício físico regularmente, medir os níveis de glicose e seguir o tratamento indicado pelo médico. É importante que o paciente fale com esse profissional se estiver pensando em incluir algum tipo de medicina alternativa como parte do tratamento.


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