O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atende Londrina e região contará com uma nova sede. O projeto está sendo preparado pela Prefeitura de Londrina que conta com a parceria do governo do Paraná para a execução da obra, estimada em R$ 2 milhões. A nova sede será no terreno próximo à rodoviária da cidade, que foi reintegrado pelo Município em novembro de 2011.
O projeto arquitetônico está no banco de ideias da Secretaria Municipal de Saúde e será a primeira sede do Samu a contar com heliponto. São mais de 1.500 metros quadrados de construção que incluem três andares com espaço para lavar as ambulâncias, armazenagem de kits de socorro e regulação dos leitos de urgência e emergência, alojamento para os profissionais do Samu, sala de treinamento para 70 pessoas, refeitório e estacionamento para as viaturas. Toda a estrutura existente no local será utilizada para a nova sede.
De acordo com o arquiteto da Prefeitura, Sidnei Fernandes, para finalizar o projeto são necessários dois meses. "Depois de finalizada a etapa arquitetônica serão contratados os projetos complementares que são referentes à parte estrutural, hidráulica e elétrica. A partir disto se faz o orçamento da obra e contratação da execução dela. Todo o projeto passará pela avaliação da vigilância sanitária, assim como o heliponto passará pelo aval da ANAC", explicou.
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A expectativa é que em cerca de seis meses a obra possa iniciar e aproximadamente oito meses para ser construída. A estimativa é que o governo do estado invista R$ 2 milhões e o governo municipal entre com a cessão do terreno. Enquanto as obras não começam, a Secretaria de Gestão Pública realizará a limpeza do terreno e a Guarda Municipal manterá a segurança.
Antigos postos de combustíveis reintegrados
De acordo com o secretário municipal de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias, além do terreno cedido ao Samu, os outros cinco receberão a limpeza da Prefeitura. Dias explicou que os terrenos localizados na avenida leste/oeste farão parte do projeto do BRT e, por isso, não podem ser utilizados para outra finalidade, nem mesmo licitação para uso de terceiros. Já o espaço que fica ao lado do Aeroporto Governador José Richa foi doado à União na administração passada e, desde então, está sendo utilizado para o estacionamento privativo do aeroporto.
O terreno que fica na avenida Dez de Dezembro seria utilizado pela Guarda Municipal, mas em meados de julho a Secretaria de Defesa Social informou que não utilizará mais esse espaço, pois tomará posse do espaço do Greminho para suas instalações. Agora, a Prefeitura está estudando a possibilidade da criação de um lava rápido para veículos oficiais nesse mesmo espaço. "Será feito um termo de referência para a aquisição de dois equipamentos de lava rápido. É um projeto novo que demanda de licença ambiental e estudos de viabilidade", disse Dias.
Com relação ao terreno que fica na avenida Winston Churchill, o secretário de Gestão Pública esclareceu que "há a possibilidade de uma licitação para uso desse local, mas que uma licitação com prazo inferior a 5 anos para permissão de uso torna-se inviável devido ao retorno dos investimentos dos interessados tornando inócuo a abertura de um processo levando a administração a aguardar a decisão das secretarias municipais para manifestação de utilização desse espaço".