Uma alteração na lei de junho de 2009 deve proibir cigarros em locais públicos em Londrina e incluir novos tipos de fumo. Atualmente, a legislação proíbe o uso em recintos coletivos de cigarros, cigarrilhas, charutos entre outros produtos feitos a base de tabaco. Essa mesma lei foi implantada em diversos municípios do Brasil, entre elas São Paulo.

A proposta de alteração no projeto original foi proposta pelo vereador Gerson Araújo (PSDB), que pretende endurecer a lei atual, incluindo principalmente o cigarro eletrônico tipo viper smoke, que vem ganhado grandes adeptos principalmente entre os jovens. Esse tipo de cigarro pode causar sérios problemas à saúde de quem fuma e também de quem está próximo à fumaça que é emitida pelo equipamento. A pessoa que inala é popularmente conhecida como fumante passivo, suscetível a doenças tão severas quanto aos que fumam.

Antônio Furlan, médico cardiologista do Hospital Evangélico de Londrina, destaca que pesquisas recentes apontam que, apesar de produzirem menos partículas cancerígenas em comparação aos cigarros comuns, neste tipo de cigarro, existem altos níveis de metais tóxicos na fumaça emitida, que pode ocasionar mais doenças.

"As pessoas que ficam inalando a fumaça dos cigarros eletrônicos, em especial, recebem uma alta carga de metais tóxicos, o que pode gerar doenças graves, como câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, além de asma e pneumonia”, comenta Furlan.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), ao sancionar a lei, alegou que, muito mais do que punir as pessoas, é uma questão de conscientização das pessoas e cuidado com a saúde da população.

Em Londrina, o projeto ainda segue em tramitação na Câmara de Vereadores.

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