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Promotor exige ampliação

Pronto-socorro do HU em Londrina está superlotado há pelo menos três anos, aponta MP

Guilherme Batista - Redação Bonde
30 nov 2015 às 16:28

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- Ricardo Chicarelli/Equipe Folha
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Levantamento feito pela Promotoria de Defesa da Saúde Pública em Londrina aponta que o pronto-socorro do Hospital Universitário (HU) não ficou um mês sequer sem superlotação desde janeiro de 2013. Pela pesquisa, a unidade, com capacidade máxima para 48 pacientes, abrigou, no mínimo, 67 pessoas internadas por mês nos últimos três anos.

O número mínimo foi registrado, justamente, em janeiro de 2013. De lá para cá, a superlotação não parou de aumentar, conforme o levantamento do Ministério Público (MP).

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Em 2013, o pico de internamentos no pronto-socorro aconteceu no mês de maio, quando a unidade abrigou 84 pessoas. Já no ano passado, o número de pessoas internadas no hospital, ao mesmo tempo, variou entre 70 (agosto) e 85 (abril). E a superlotação continuou neste ano, segundo o relatório do MP.

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Os meses de 2015 com menos pacientes no pronto-socorro do HU foram janeiro e março (68). Já o mês mais 'superlotado' foi abril, quando a unidade deu abrigo para 86 pacientes.

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No relatório, o MP concluiu que o "referido hospital operou nos anos de 2013, 2014 e 2015 com uma média de superlotação de 55% acima de sua capacidade".


Ampliação

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O levantamento serviu de base para um ofício enviado ao HU na última sexta-feira (27). Na recomendação, o promotor Paulo Tavares pede para que o hospital informe quando o pronto-socorro vai receber as já anunciadas obras de ampliação. O governo chegou a divulgar que havia liberado o dinheiro necessário (R$ 3,6 milhões) para a reforma em julho deste ano, mas, até agora, os serviços não foram iniciados.


No ofício, o promotor solicita, ainda, que o hospital esclareça se já tem dinheiro para comprar os equipamentos necessários para a unidade após a reforma, e se o número atual de funcionários é suficiente para atender a futura demanda.


O documento foi enviado à diretora clínica do HU, Susana Lilian Wiechmann. O Bonde tentou contato com a assessoria de imprensa do hospital, para saber quando o ofício do MP será respondido, e recebeu a informação de que a instituição deve se pronunciar ainda nesta segunda-feira (30) sobre o caso, o que não aconteceu.

A assessoria comunicou, apenas, que o dinheiro anunciado pelo governo em julho ainda não foi enviado para o hospital. O encaminhamento da verba depende de uma autorização da Secretaria Estadual de Saúde, segundo o HU.


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