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Neste ano

Quase 140 ataques de aranha são registrados na região de Londrina

Fernanda Circhia - Redação Bonde
21 set 2017 às 18:12
- Divulgação
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A 17ª Regional de Saúde (17ª RS), composta por Londrina e mais 19 municípios, registrou 138 casos de acidentes com aranhas de variadas espécies neste ano. Em Londrina, foram 55 picadas registradas. O segundo município com mais acidentes foi Tamarana, com 39. As informações são do diretor de vigilância em saúde da 17ª RS, José Carlos Moraes.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), de janeiro a setembro deste ano, foram 5,6 mil acidentes com diversas espécies de aranha em todo o Paraná. Não houve registro de morte.

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Segundo Tania Portella, chefe da divisão de zoonoses e intoxicações da Sesa, as espécies mais comuns no Paraná são a aranha-marrom e a armadeira. "A aranha-marrom gosta de ficar em ambientes um pouco mais úmidos e quentes. Quando o clima frio, elas acabam entrando nas residências para se aquecerem. São animais superadaptados em nossos ambientes. Por isso, o mais comum é que elas apareçam dentro de casa."

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As aranhas armadeiras, conforme Tania, são tão perigosas quanto os escorpiões amarelos. Casos mais graves podem acontecer com crianças menores de 10 anos e idosos.

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O que fazer?


Caso você seja picado por uma aranha, os cuidados são praticamente os mesmos que aqueles relativos a escorpiões. Procure o quanto antes a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e, se possível, capture a aranha e leve-a com você - isso pode ajudar no momento do diagnóstico. Caso o médico achar necessário, você pode ser encaminhado ao Centro de Controle de Intoxicações no Hospital Universitário (HU) de Londrina.

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Para o transporte do animal capturado, a melhor maneira é umedecer com álcool uma mecha de algodão, colocá-la no fundo de um recipiente, posicionar a aranha e, por cima dela, outra mecha umedecida no álcool e encaminhar à Vigilância Sanitária.


No entanto, Tania ressalta que, caso não seja possível capturar o animal, é importante reunir a maior quantidade de características da aranha. "Você também pode tirar uma foto. Hoje em dia, isso é muito mais fácil."

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Mas no caso da aranha-marrom, pode ser mais complicado. "Geralmente, a picada da aranha-marrom não tem dor imediata. Muitas vezes, você pode sentir incômodo algumas horas depois, mas, ao chegar a um posto de saúde, é possível realizar o diagnóstico em relação às características da lesão", explica Tania. Já a picada da aranha armadeira é possível sentir imediatamente.


"No entanto, os acidentes com aranhas são tratáveis. Na grande maioria são de leves a moderados. O montante de casos é grande, mas a letalidade é mais baixa se compararmos aos acidentes com escorpiões, por exemplo."

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Tania afirma que os casos de picadas têm mais registros em mulheres. "Isso acontece pelo perfil das atividades das mulheres, além disso, elas comparecem às unidades de saúde, diferentemente dos homens que, muitas vezes, deixam passar."


Uma curiosidade é que as aranhas pernudas e magrelas, que aparecem nos cantos das salas, ajudam a fazer um controle da aranha-marrom.

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Como prevenir


Assim como os escorpiões, as aranhas saem em busca de alimento no período noturno. Neste momento, elas podem se esconder em roupas, cobertas, roupas de cama, calçados, guarda-roupas e caixas.

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"É importante sempre sacudir bem as roupas, bater os calçados, roupas de cama, objetos, além de não acumular coisas, manter a casa sempre limpa e com os móveis desencostados das paredes, principalmente berços e camas", ensina a chefe da divisão de zoonoses e intoxicações da Sesa.


Também é importante sempre usar equipamentos de proteção individual, como luvas e botas, antes de limpar algum local, mexer com madeira, materiais de construção e outros objetos.


"Nós temos um centro de controle de envenenamento do Paraná e é importantíssimo que a população e os profissionais de saúde tenham esse número [0800-41-0148], para tirar dúvidas em relação a diagnósticos, além de outros pontos sobre os ataques desses animais."

Além desse centro, em Londrina também há um local, o Centro de Informações Toxicológicas (CIT), que é vinculado a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e funciona da mesma forma. O telefone é (43) 3371-2244 e o atendimento é 24h.


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