Os hospitais de grande porte de Londrina e de cidades da região têm até o dia 6 do próximo mês para apresentar levantamentos envolvendo o número de leitos voltados ao setor de urgência e emergência. As unidades também terão a responsabilidade de analisar quantos leitos novos são necessários para que toda a demanda de atendimento registrada seja suprida. A análise do quadro atual é o primeiro passo para a implantação da Rede de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde (MS) na macrorregião de Londrina.
Vão ser contemplados hospitais das regionais de Londrina, Apucarana, Jacarezinho e Cornélio Procópio. Os dados levantados serão analisados em Curitiba e posteriormente enviados à Brasília. "A partir daí, a rede começa a sair do papel, com o encaminhamento de recursos para os hospitais que aceitarem participar da iniciativa", explicou o secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza.
Ele e a diretora da 17ª Regional de Saúde, Djamedes Garrido, se reuniram com representantes dos hospitais da região na manhã desta terça-feira (28) para apresentar a Rede de Urgência e Emergência e solicitar a realização dos levantamentos.
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Cada hospital de grande porte que aceitar participar da iniciativa vai receber R$ 3 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS). "Isso de imediato. A partir da implantação da rede, vão ser enviados R$ 300 mil mensais para cada uma das unidades participantes", lembrou Souza.
Os recursos vão ser investidos na estruturação dos pronto-socorros e na criação de mais leitos de UTI. "As unidades também vão poder utilizar a verba para contratar mais plantonistas, já que cada unidade terá a liberdade de usar a verba como bem entender", completou.
No caso dos leitos já existentes, o repasse vai aumentar de R$ 500 para R$ 800 por dia. Já o atendimento de urgência e emergência terá adicional de R$ 200 por dia. No mês, o investimento total, por novo leito, pode chegar a R$ 100 mil.