Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Cloro

Sanepar diz que não usa larvicida no tratamento da água

Redação Bonde
17 fev 2016 às 10:01

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) não usa nenhum tipo de larvicida no processo de tratamento da água. Para eliminar micro-organismos, a Sanepar aplica o cloro devido a sua alta eficiência e poder de deixar residual em toda a extensão do processo de distribuição, evitando contaminação da água após deixar as estações de tratamento da empresa.

A engenheira responsável pelos laboratórios, Eloize Motter, explica que o Ministério da Saúde recomenda a utilização de larvicidas somente em situações especiais. "Os larvicidas são usados para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti em locais onde a água fica parada, como ralos, calhas e recipientes de armazenamento, entre outros. A Sanepar não o recomenda o uso de nenhum produto na água já tratada pela empresa".

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O técnico químico Edvaldo Kulcheski, da Unidade de Serviço de Avaliação e Conformidades da Sanepar, lembra que para erradicar o Aedes aegypti e todos os seus possíveis criadouros é necessário adotar uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada.

Leia mais:

Imagem de destaque
Alerta

Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS

Imagem de destaque
Não disponíveis

Nísia Trindade descumpre promessa de disponibilizar medicamentos de câncer de mama no SUS

Imagem de destaque
Segundo pesquisadores

Estudo mostra correlação entre perda de músculo e maior risco de demência

Imagem de destaque
Entenda

Novos planos de saúde poderão ser cancelados com duas mensalidades atrasadas


"Alguns minutos de vistoria são o suficiente para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes", comenta o técnico.

Publicidade


Larvicida x Zika


O Ministério da Saúde negou, em comunicado oficial no último sábado (13), qualquer associação entre o uso de larvicidas e o aumento do número de casos de microcefalia no País. O órgão informa que somente utiliza produtos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e, mesmo assim, todos passam por um "rigoroso" processo de avaliação.

Publicidade


Leia a nota oficial:


"Não existe nenhum estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e a microcefalia. O Ministério da Saúde somente utiliza larvicidas recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os produtos passam por um rigoroso processo de avaliação da World Health Organization Pesticed Evaluation Scheme (WHOPES). O pyriproxifen está entre os produtos aprovados por esse comitê e também possui certificação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que avalia a segurança do larvicida no Brasil.

Publicidade


Ao contrário da relação entre o vírus Zika e a microcefalia, que já teve sua confirmação atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de pyriproxifen e a microcefalia não possui nenhum embasamento cientifico. É importante destacar que algumas localidades que não utilizam o pyriproxifen também tiveram casos de microcefalia notificados.


A Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), como autoridade de saúde local, tem autonomia para utilizar o produto adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde ou desenvolver estratégias alternativas. Cabe ressaltar que o Ministério da Saúde somente recomenda a utilização de larvicidas em situações especiais, onde há necessidade de armazenamento de água e os depósitos não podem ser protegidos fisicamente.

É importante lembrar que para erradicar o Aedes aegypti e todos os seus possíveis criadouros, é necessária a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são o suficiente para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo