O número de mortes por febre amarela confirmadas em janeiro subiu para sete, segundo o último balanço divulgado ontem (16) pelo Ministério da Saúde. A doença foi confirmada em Antônio Rates dos Santos, 44 anos, que morreu na terça-feira (15) à noite num hospital em Taguatinga (DF) e em outro paciente de Luziânia (GO), que morreu na segunda-feira (14) no Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília.
Além das duas mortes, foram confirmados mais dois casos da doença. Uma das vítimas vive em Luziânia. O outro caso confirmado é de um paciente internado em São Caetano do Sul (SP) que contraiu a doença em Goiás.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos suspeitos de febre amarela aumentou de 27 para 29. Desse total, sete casos estão descartados e dez, confirmados. Três vítimas da doença estão em recuperação, como a mulher que estava internada no Hospital São Luiz, em São Paulo, e recebeu alta ontem (16).
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Na terça-feira (15), os exames sorológicos divulgados pelo Laboratório Central de Goiás (Lacen) deram positivo para a doença nos casos do espanhol Salvador Perez de La Cal, e da aposentada Maria Geraldina Siqueira, que morava em Mogi das Cruzes (SP), mas passou as festas de fim de ano na cidade goiana de Rubiataba.
Internado no dia 10 no Hospital de Doenças Tropicais, em Goiânia, La Cal morreu no último sábado (12). Já a aposentada esteve internada em um hospital de Ceres, no sul do estado, e faleceu no dia 9.
No Paraná, a Secretaria de Saúde confirmou, também ontem, a morte de um homem de 47 anos que estava internado com febre amarela em um hospital de Maringá, no norte do estado. Ele morreu no dia 8 e tinha viajado no final do ano para Caldas Novas (GO).
Na segunda-feira (14), o governo de Goiás confirmou que um homem de 24 anos morto no último dia 2 tinha contraído a doença. No último dia 8, Graco Carvalho Abubakir, 38 anos, também morreu vítima de febre amarela em Brasília. Morador da capital federal, ele viajou a Pirenópolis (GO) e deu entrada no Hospital Santa Luzia no último dia 4, com febre alta e dores na cabeça e no corpo.
As informações são da Agência Brasil.