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Saúde envia ofício ao Butantan para adquirir mais 30 milhões de doses da Coronavac

Natália Cancian - Folhapress
19 fev 2021 às 10:13
- Pixabay
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O Ministério da Saúde enviou um ofício na última quinta-feira (18) ao Butantan afirmando ter intenção de adquirir mais 30 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo instituto.

O valor seria adicionado às 100 milhões de doses já contratadas para entrega até setembro deste ano.
No documento, ao qual a reportagem teve acesso, o ministério cita a "premente necessidade em expandir a aquisição de imunizantes" contra a Covid.

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Diz ainda que o pedido considera a "continuidade da vacinação em massa da população brasileira".
"Solicito que seja encaminhada a este ministério a intenção dessa fundação de realizar o referido fornecimento de vacinas, conforme entendimentos verbais em 17 de fevereiro do corrente, assim como o cronograma de entrega do quantitativo proposto de 30 milhões de doses, de outubro a dezembro de 2021", completa o documento, que é assinado pelo secretário-executivo do ministério, Elcio Franco.

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Atualmente, a pasta tem sofrido pressão do Congresso e governadores devido ao ritmo lento da campanha de vacinação contra Covid. Especialistas também têm feito críticas ao atraso do governo federal na definição de mais contratos para obtenção de vacinas.

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Nos últimos dias, sem doses suficientes, capitais como Rio de Janeiro e Salvador anunciaram a suspensão temporária de suas campanhas de vacinação.


Em meio ao impasse, a Confederação Nacional dos Municípios chegou a divulgar uma nota em que defendia a saída do ministro Eduardo Pazuello do comando da pasta.

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Procurado pela reportagem, o Butantan confirmou ter recebido o ofício e disse que vai avaliar o pedido.
A possibilidade de negociar mais 30 milhões de doses da Coronavac já havia sido citada por Pazuello a governadores em reunião na última quarta-feira (17) ao ser cobrado sobre o cronograma de vacinação, mas a intenção ainda não tinha sido oficializada.


Na ocasião, o ministro também voltou a repetir que pretende vacinar toda a população ainda neste ano e afirmou que a pasta poderia obter até 454,9 milhões de doses de vacinas ao longo de 2021 -incluindo na conta, no entanto, contratos ainda em negociação e que precisam passar por aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), caso dos imunizantes Covaxin, da Índia, e SputniK V, da Rússia, além de doses da Moderna.

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Se confirmada a aquisição de mais 30 milhões de doses da Coronavac, o que ocorreria apenas a partir de outubro, esse deve ser o terceiro contrato do governo com o Butantan envolvendo o imunizante.


No último ano, a Coronavac ficou no centro de uma guerra política travada entre presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador paulista, João Doria (PSDB-SP).

Após impasses, no entanto, a vacina foi a primeira a ser utilizada na campanha de vacinação contra a Covid. Ao todo, já foram distribuídas 9,8 milhões de doses da Coronavac a estados e municípios.


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