A Sesa (Secretaria da Saúde do Paraná) está em alerta devido aos surtos de sarampo que ocorrem neste momento em estados do país, incluindo o estado vizinho de São Paulo, que já registra 384 casos confirmados neste ano.
Pela proximidade e pelo fluxo de pessoas entre um estado e outro, o Paraná reforça a vigilância e o monitoramento para o sarampo.
A Sesa intensifica as orientações sobre sinais da doença junto aos profissionais que atuam nos serviços de saúde e também à população. Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza e conjuntivite, seguidos de exantema – que são as manchas avermelhadas pelo corpo.
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A transmissão do sarampo ocorre de forma direta e rápida, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais ficam suspensas no ar. Por isso, o elevado o poder de contágio da doença.
A vacina é a única maneira efetiva de prevenir a doença. O esquema vacinal vigente prevê duas doses de vacina com componente sarampo para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, sendo uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses de idade. Até 29 anos a pessoa deverá ter recebido duas doses. Uma dose da vacina tríplice viral também é indicada para pessoas até 49 anos de idade.
"O aumento das coberturas vacinais da Tríplice Viral (que previne contra sarampo, caxumba e rubéola) é de extrema importância; o acumulado do estado até o mês de junho deste ano era de 89,8% na faixa etária menor de 1 ano, sendo que a cobertura vacinal deve ser de 95%. Por isso a Secretaria Estadual faz esta sensibilização à população", explica a enfermeira da Divisão de Imunização, Vera Rita Maia.
Prevenção – Segundo o chefe da divisão de Doenças Transmissíveis da Sesa, Renato Lopes, "desde o início do surto no estado de São Paulo, em fevereiro deste ano, o Paraná registrou a passagem de 3 turistas paulistas com a doença. Eles estiveram em nosso estado entre junho e início de julho".
Até o momento não foram confirmados casos de sarampo no Paraná.
A Sesa orienta para que a população fique atenta à datas da caderneta e aos registros de doses. Quem já tomou duas doses da vacina da tríplice está imunizado.