Para as crianças com alergia ao leite de vaca, a vacinação ocorrerá posteriormente contra o sarampo. O Ministério da Saúde já orientou as secretarias estaduais e municipais de saúde que evitem vacinar essas crianças com o produto fornecido pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd. A iniciativa é uma medida de precaução, devido à presença do componente lactoalbumina hidrolisada nas doses fornecidas pelo laboratório.
Para garantir a vacinação correta, os pais ou responsáveis que levarem as crianças aos postos de saúde serão questionados sobre uma possível alergia ao leite de vaca. Caso a criança não tenha registro prévio de alergia, ela receberá a dose normalmente.
Todos os estados e o Distrito Federal participam da campanha de seguimento contra o sarampo. No estado do Ceará e em alguns municípios de Pernambuco, a vacinação foi antecipada a fim de interromper a cadeia de transmissão do vírus, devido ao registro de casos da doença em 2013 e 2014.
Leia mais:
Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina
Saúde investiga circulação do vírus causador da Febre do Nilo no norte do Paraná
95% das pessoas diagnosticadas com HIV no Brasil não transmitem a doença
Chikungunya matou mais até agosto deste ano do que em todo 2023, alerta Fiocruz
Vale destacar que, apesar dos registros nesses dois estados, todos os casos foram importados ou relacionados à importação e o Brasil ainda é considerado livre do sarampo. No entanto, as crianças entre seis meses e cinco anos de idade incompletos que residem nesses estados devem comparecer aos postos de saúde para receberem a vacina contra poliomielite e atualizar a caderneta de vacinação para o sarampo, caso estejam em atraso.
A Campanha Nacional de Vacinação conta com a participação de mais de 350 mil profissionais de saúde e de 42 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais, para garantir a vacinação aos locais de difícil acesso. Vale ressaltar que, para garantir que o esquema básico seja cumprido, as vacinas contra a poliomielite, o sarampo, rubéola e caxumba continuam disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde.