A Prefeitura de Londrina tenta equipar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona oeste desde o final do ano passado. Inaugurado em julho de 2012, o espaço segue fechado por não apresentar aparelhos e mobiliários. Os funcionários, já contratados, trabalham em outras unidades de saúde enquanto isso. A última administração tentou lançar a licitação para a compra dos equipamentos, mas o Observatório de Gestão Pública impugnou o edital após análise. O órgão apontou que os preços previstos no processo eram bem maiores se comparados aos encontrados no mercado.
O atual secretário de Gestão Público, Rogério Carlos Dias, apontou que o poder público sofre com a má fé das empresas interessadas, que, segundo ele, majoram o preço durante a cotação, com o único e exclusivo objetivo de lucrar ainda mais na licitação. Foi por isso que, conforme o secretário, o Observatório constatou preços maiores que os de mercado em análise realizada no final do ano passado. "Existe um conluio de empresas de fora de Londrina que precisa ser combatido. Por isso que o processo é demorado", destacou em entrevista à rádio CBN Londrina.
Dias contou que formatação do edital de licitação ainda está em fase de andamento. Existe a previsão de que o processo seja republicado ainda este mês e que os aparelhos sejam adquiridos pelo município em abril, prazo máximo dado pelo Ministério da Saúde para que a UPA seja equipada. Caso o poder público municipal não consiga cumprir a meta, será obrigado a devolver os R$ 2,6 milhões investidos na construção da unidade para a União.